Habitat: Ocorre na América Central e do Sul, desde o México até à Argentina. Presente em todo o Brasil.
Alimentação: Alimenta-se basicamente de grãos e frutos. Vira as folhas mortas para descobrir sementes e frutos caídos, esse movimento também é utilizado para extração de sementes caídas em uma fenda, joga os grãos no chão para pegá-los em seguida.
Reprodução: Constrói os ninhos ralos, olhando-os por debaixo, consegue-se ver os ovos. Normalmente são postos 2 ovos de cor branca.
Estado de conservação:Pouco preocupante.
Foto – Edgard Thomas
Características:
Mede entre 18 e 23 centímetros de comprimento e pesa entre 52 e 80,8 gramas. O macho é cinza-azulado, com nódoas na asa e lados da cauda. A fêmea é parda com as manchas alares castanhas e bico amarelado.
Foto – Edgard Thomas
Comentários:
Frequenta beira da mata, em restingas e perto de habitações. Voa bem. Produz um ruído sibilante. Move-se no solo andando com passinhos miúdos e rápidos; param a cabeça a cada passo dado, durante um instante, a fim de observar melhor as cercanias. Não saltita nunca. Bocejam. Não escondem a cabeça entre as penas do dorso para dormir. Gosta de tomar banho.
Foto – Carlos Grupilo
Consulta bibliográfica sobre a espécie:
FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.
Habitat: Ocorre desde o sul da América do Norte até a Amazônia Setentrional, em Roraima e no Brasil Centro-Oriental até o Nordeste.
Alimentação: Espécie granívora. Alimenta-se basicamente de sementes de gramíneas e de ervas daninhas.
Reprodução: Constrói ninhos frágeis e coloca nele 2 pequenos ovos brancos. A incubação dura entre 13 e 14 dias. Reproduz quase o ano todo, mas o pico da sua reprodução acontece em resposta à maior disponibilidade de recursos alimentares. A incubação e a alimentação dos filhotes é compartilhada por ambos os pais.
Estado de conservação:Pouco preocupante.
Foto – Carlos Grupilo
Características:
Mede em média 17 cm de comprimento e pesa entre 22 e 50 gramas. É uma das menores espécies de columbídeos das Américas e está entre as menores da família. Apresenta o bico com a coloração variando entre o rosado e o amarelo-alaranjado com a ponta escura. Populações do sudoeste da Amazônia apresentam o bico todo escuro. A porção superior da ave apresenta coloração marrom pálida. As asas apresentam coloração marrom acastanhada com manchas escuras em tom vináceo. O dorso é claro e repleto de pequenos pontos escuros. A cabeça, pescoço e o peito são rosados, suas penas apresentando o centro manchado de escuro que lhe dá uma aparência escamada. O ventre e crisso são de coloração rosada ou branco pardacento. A cauda é marrom escura e quase preta quando vista pela face inferior.
Possui 19 subespécies reconhecidas:
Columbina passerina passerina (Linnaeus, 1758) – ocorre nos Estados Unidos da América, ao longo da costa atlântica, desde o estado da Carolina do Sul até o sudeste do estado do Texas na região costeira do Golfo do México;
Columbina passerina pallescens (S. F. Baird, 1860) – ocorre dos Estados Unidos da América, na região do delta do Rio Colorado e Baja Califórnia, através do sul do estado do Arizona até o sul do estado do Texas; México, Belize e Guatemala;
Columbina passerina socorroensis (Ridgway, 1887) – ocorre nas ilhas Socorro no arquipélago de Revillagigedo na costa oeste do México;
Columbina passerina neglecta (Carriker, 1910) – ocorre de Honduras até a Costa Rica e Panamá;
Columbina passerina bahamensis(Maynard, 1887) – ocorre em Bermuda e Bahamas;
Columbina passerina exigua (Riley, 1905) – ocorre na ilha Mona entre Porto Rico e a ilha Hispaniola;
Columbina passerina insularis(Ridgway, 1888) – ocorre em Cuba, na ilha de Pines, nas ilhas Cayman, na ilha Hispaniola (Haiti e República Dominicana) e nas ilhas adjacentes;
Columbina passerina jamaicensis (Maynard, 1899) – ocorre na ilha da Jamaica;
Columbina passerina umbrina (Buden, 1985) – ocorre na ilha de la Tortue na costa noroeste do Haiti;
Columbina passerina navassae (Wetmore, 1930) – ocorre na ilha Navassa na costa sudoeste de ilha Hipaniola;
Columbina passerina portoricensis (Lowe, 1908) – ocorre em Porto Rico, Culebras, Vieques e ilhas Virgens (exceto na ilha de Santa Cruz);
Columbina passerina nigrirostris (Danforth, 1935) – ocorre na ilha de Santa Cruz e ao norte das pequenas Antilhas; Dominica).
Columbina passerina trochila (Bonaparte, 1855) – ocorre na ilha de Martinica;
Columbina passerina antillarum(Lowe, 1908) – ocorre nas pequenas Antilhas (da ilha de Santa Lúcia e Barbados até a ilha de Grenada).
Columbina passerina albivitta (Bonaparte, 1855) – ocorre na região costeira do norte da Colômbia e Venezuela e em ilha da costa desde a ilha de Aruba até a ilha de Los Testigos, Margarita e Trinidad no Caribe;
Columbina passerina parvula(Todd, 1913) – ocorre na região central de Colômbia na região do alto vale do Rio Magdalena.
Columbina passerina nana (Todd, 1913) – ocorre no oeste da Colômbia, na região do vale do Rio Cauca e na região árida do alto vale do Rio Dagua;
Columbina passerina quitensis (Todd, 1913) – ocorre na região central do Equador;
Columbina passerina griseola (Spix, 1825) – ocorre do extremo sul da Venezuela, Guianas, e desde a região amazônica no Rio Negro e Rio Madeira até a região costeira do nordeste do Brasil, atingindo até o sul do estado da Bahia.
(del Hoyo, J.; et al., 2014).
Foto – Edgard Thomas
Comentários:
Frequenta os lavrados, campos, matas secas, caatingas, matas de galerias, buritizais, savanas de cupim, fazendas e cidades. As perdas do seu habitat para o desenvolvimento agrícola e residencial e a degradação do habitat causada por incêndios e alterações na estrutura vegetal tem contribuído muito com a diminuição populacional.
Foto – Aisse Gaertner
Consulta bibliográfica sobre a espécie:
FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.