Marreca-toicinho – (Anas bahamensis)

Marreca-toicinho – (Anas bahamensis)

A marreca-toicinho Anas bahamensis é uma ave da família Anatidae. Ocorre das Antilhas ao Chile, Argentina e boa parte do Brasil.

Marreca-toicinho Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Marreca-toicinho
  • Nome inglês: White-cheeked Pintail
  • Nome científico: Anas bahamensis
  • Família: Anatidae
  • Subfamília: Anatinae
  • Habitat: Ocorre das Antilhas ao Chile e Argentina, no Brasil ocorre em boa parte do Nordeste, Sudeste e Sul, onde a maioria dos registros tem ocorrido. Poucos registros para o Centro-Oeste.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenas sementes e folhas, apanha vermes, larvas de insetos e pequenos crustáceos, tem predileção por larvas de cracas (crustáceo Balanus). Tem tendência vegetariana.
  • Reprodução: Constrói o ninho no chão em moitas de capinzais bem fechados próximo da água, põe em média 10 ovos esbranquiçados por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Marreca-toicinho Foto – Aisse Gaertner

Características:

Tem os lados da cabeça brancos, assim como a garganta, pela cor canela da cauda pontiaguda e da borda posterior da asa (tanto no macho como na fêmea) e pelo bico azul e base vermelha. Fêmea semelhante ao macho, sendo mais franzina e com a mancha vermelha do bico e o branco das bochechas menos berrantes.

Possui três subespécies:

  • Anas bahamensis bahamensis (Linnaeus, 1758) – ocorre no Caribe e na costa nordeste da América do Sul, da Colômbia até o Nordeste do Brasil;
  • Anas bahamensis rubrirostris (Vieillot, 1816) – ocorre da costa do Oceano Pacifico da América do Sul no Equador até a região central e sul do Chile; do leste da Bolívia até a região central e leste do Brasil; sul e nordeste da Argentina e Uruguai;
  • Anas bahamensis galapagensis (Ridgway, 1890) – ocorre no arquipélago de Galápagos.

Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).

Marreca-toicinho Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta manguezais, campos de arroz irrigados, pequenos lagos e lagoas salinas ou salobras. Os pântanos são os locais de preferência da espécie, mas, com um pouco de sorte, é possível encontrar casais da marreca-tocinho em zonas mais secas. Vive de forma solitária ou em grupos, mas na fase de reprodução se mantém em casal, como uma maneira de se proteger e proteger os ovos.

Marreca-toicinho Foto – Carlos Grupilo

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/marreca-toicinho Acesso em 28 Março de 2011.
  • Wikipédia – disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marreca-toicinho Acesso em 13 de Agosto de 2010.

Marreca-cricri – (Spatula versicolor)

Marreca-cricri – (Spatula versicolor)

A marreca-cricri Spatula versicolor é uma ave da família Anatidae. Conhecida também como pato-argentino e quiri-quiri.

Marreca-cricri Foto – Hilton Filho
  • Nome popular: Marreca-cricri
  • Nome inglês: Silver Teal
  • Nome científico: Spatula versicolor
  • Família: Anatidae
  • Subfamília: Anatinae
  • Habitat: Ocorre nos países do sul da América do Sul. No Brasil, é residente e se reproduz nos estados do sul. Faz movimentos migratórios durante o inverno, chegando até o Rio de Janeiro.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenos insetos, plantas d’água, pequenos moluscos de água doce e larvas. Ingere também pequenas pedras que facilitam a digestão pela moagem dos alimentos.
  • Reprodução: Constrói o ninho em lugares secos, com palhas, mais próximo à água, e o número de ovos a serem postos varia em torno de 10, e os filhotes nascem por volta de 25 dias. Reproduz-se nos estados do sul do Brasil. A reprodução é registrada em uma pequena população na cidade de Curitiba desde 2003. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Marreca-cricri Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média 40 centímetros de comprimento. Tem a plumagem castanha, carijó, com capuz negro, flancos estriados de alvinegro e bico azul com base amarela.

Possui duas subespécies:

  • Anas versicolor versicolor (Vieillot, 1816) – ocorre do sul da Bolívia, Paraguai e sul do Brasil até a Terra do Fogo;
  • Anas versicolor fretensis (King, 1831) – ocorre no sul do Chile, sul da Argentina e nas Ilhas Malvinas.
Marreca-cricri Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta os entornos de lagos e lagoas, pântanos e banhados, de pouca profundidade, pois passa grande parte do tempo na água.

Marreca-cricri Foto – Hilton Filho

Referências & Bibliografia: