Categoria: Subfamília – Anatinae

A subfamília Anatinae é composta por 21 Espécies com ocorrência no Brasil.

Chloephaga picta (Gmelin, 1789) – ganso-de-magalhães
Neochen jubata (Spix, 1825) – pato-corredor
Cairina moschata (Linnaeus, 1758) – pato-do-mato
Sarkidiornis sylvicola Ihering & Ihering, 1907 – pato-de-crista
Callonetta leucophrys (Vieillot, 1816) – marreca-de-coleira
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) – marreca-ananai
Anas sibilatrix Poeppig, 1829 – marreca-oveira
Anas flavirostris Vieillot, 1816 – marreca-pardinha
Anas acuta Linnaeus, 1758 – arrabio
Anas georgica Gmelin, 1789 – marreca-parda
Anas bahamensis Linnaeus, 1758 – marreca-toicinho
Anas versicolor Vieillot, 1816 – marreca-cricri
Anas discors Linnaeus, 1766 – marreca-de-asa-azul
Anas cyanoptera Vieillot, 1816 – marreca-colorada
Anas platalea Vieillot, 1816 – marreca-colhereira
Netta erythrophthalma (Wied, 1833) – paturi-preta
Netta peposaca (Vieillot, 1816) – marrecão
Mergus octosetaceus Vieillot, 1817 – pato-mergulhão
Heteronetta atricapilla (Merrem, 1841) – marreca-de-cabeça-preta
Nomonyx dominicus (Linnaeus, 1766) – marreca-caucau
Oxyura vittata (Philippi, 1860) – marreca-rabo-de-espinho

Marreca-colhereira – (Spatula platalea)

Marreca-colhereira – (Spatula platalea)

A marreca-colhereira Spatula platalea é uma ave anseriforme da família Anatidae. Ocorre no Brasil, Paraguai, Bolívia, Chile, Uruguai e Argentina

Marreca-colhereira Foto – Jarbas Mattos
  • Nome popular: Marreca-colhereira
  • Nome inglês: Red Shoveler
  • Nome científico: Spatula platalea
  • Família: Anatidae
  • Sub-família: Anatinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Encontrado também no Paraguai, Bolívia, Chile, Uruguai e Argentina
  • Alimentação: Alimenta-se nadando em água rasa, e mantendo o bico baixo, hábito semelhante ao do colhereiro, daí vem seu nome popular.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo o ninho no solo, revestido com vegetação, onde deposita de cinco a dez ovos com cor de creme. O período de incubação dura aproximadamente 25 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Marreca-colhereira Foto – Jarbas Mattos

Características:

Mede em média 53 cm de comprimento, e pesa entre 500 e 600 gramas. O bico é a principal característica da espécie, largo (6 cm), alto e de coloração negra. Apresenta cabeça e pescoço claros, com coloração castanho acanelada na parte superior das asas. O dorso, o peito e os flancos são densamente manchados de negro. A íris é branca no macho e escura na fêmea.

Marreca-colhereira Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequenta lagos, lagunas e estuários de água doce, bem como em estuários salobres e da costa marinha até os 3.500 m de altitude. Vive em casais ou em pequenos bandos.

Marreca-colhereira Foto – Celi Aurora

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Marreca-oveira – (Mareca sibilatrix)

A marreca-oveira Mareca sibilatrix é uma ave da família Anatidae. Ocorre no Brasil, de forma sazonal apenas no estado do Rio Grande do Sul.

Marreca-oveira Foto – Silvia Linhares
  • Nome popular: Marreca-oveira
  • Nome inglês: Chiloe Wigeon
  • Nome científico: Mareca sibilatrix
  • Família: Anatidae
  • Subfamília: Anatidae
  • Habitat: Ocorre do centro-sul da Argentina e Chile, até a Terra do Fogo. No inverno, migra em direção ao norte, alcançando Uruguai, Paraguai e sul do Brasil. Também está presente nas Ilhas Malvinas.
  • Alimentação:
  • Reprodução: Põe de cinco a dois ovos, cujo período de incubação dura 26 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Marreca-oveira Foto – Silvia Linhares

Características:

Mede entre em geral entre 42 e 53 cm de comprimento com uma envergadura entre 75 e 86 centímetros. Pesa entre 828 e 939 gramas (del Hoyo, 2016). O macho e a fêmea são semelhantes em aparência, mas o macho tem uma forma de cabeça ligeiramente mais volumosa e arredondada. A coloração da fêmea é mais pálida no geral, particularmente na cabeça onde tem a faixa verde menos brilhante. A coloração branca da face da fêmea também é menos pura (del Hoyo, 2016). Tem coloração geral da plumagem nas cores castanho, preto e branco. Os flancos são castanhos. Apresenta uma bela faixa verde larga, iridescente que estende desde a parte posterior dos olhos até a parte traseira do pescoço (Blake, 1977), (Kear, 2005), (Ogilvie, 2002). As bochechas e a fronte são brancas ou branco-pardacento. O peito apresenta belo barrado preto; ventre e crisso são esbranquiçados ou levemente pardacentos. As coberteiras primárias e as rêmiges primárias são escuras e apresentam as raques na coloração branca. Coberteiras secundárias de coloração branca e bem visíveis quando a ave está em voo. As penas supracaudais são brancas. A cauda é escura, variando na coloração entre o marrom acinzentado e o preto. Bico cinza azulado com a ponta negra, narinas negras e uma mandíbula inferior também preta. As pernas e pés são cinzentos.

Marreca-oveira Foto – Silvia Linhares

Comentários:

Frequentam lagos, lagoas, pântanos e rios de baixa correnteza. Prefere as águas profundas na maior parte do tempo. Ocupa habitats desde o nível do mar até 1.200 metros de altitude.

Marreca-oveira Foto – Silvia Linhares

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências