Periquito-de-bochecha-parda – (Eupsittula pertinax)

Periquito-de-bochecha-parda – (Eupsittula pertinax)

O periquito-de-bochecha-parda Eupsittula pertinax é um ave da família Psittacidae. Ocorre na América Central até ao Norte da América do Sul.

Periquito-de-bochecha-parda {field 11}
  • Nome popular: Periquito-de-bochecha-parda
  • Nome inglês: Brown-throated Parakeet
  • Nome científico: Eupsittula pertinax
  • Família: Psittacidae
  • Sub-família: Arinae
  • Habitat: Ocorre no norte da Amazônia brasileira em Roraima, Amapá e norte do Amazonas e também desde o oeste do Panamá continua para o leste, incluindo a Colômbia, Venezuela e Guianas. Presente em várias ilhas do Caribe.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutos e coquinhos.
  • Reprodução: Constrói o ninho em cupinzeiros ou barrancos, com posturas que variam de 3 a 9 ovos. Reproduz-se durante o período seco.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
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Características:

Mede em média 25 cm de comprimento. Tem a cor verde em cima, em geral com matiz azulado na coroa e ventre amarelado. Se distingue porque grande parte da face e do peito são pardos com os extremos das asas azuis escuros. Muito variáveis no colorido, já foram reportados pelo menos catorze subespécies, com laranja mais ou menos estendido na face e ventre.

Tem 14 subespécies reconhecidas:

  • Eupsittula pertinax ocularis (Sclater e Salvin, 1865) – ocorre no Panamá da região de Chiriquí até o oeste do Panamá); recentemente vem expandindo sua ocorrência pelo sudoeste da Costa Rica;
  • Eupsittula pertinax aeruginosa (Linnaeus, 1758) – ocorre do norte da Colômbia até o noroeste da Venezuela;
  • Eupsittula pertinax griseipecta (Meyer de Schauensee, 1950) – ocorre no vale de Sinú no nordeste da Colômbia (possivelmente extinta);
  • Eupsittula pertinax lehmanni (Dugand, 1943) – ocorre no leste da Colômbia e sudoeste da Venezuela;
  • Eupsittula pertinax arubensis (Hartert, 1892) – ocorre na ilha de Aruba no Caribe;
  • Eupsittula pertinax pertinax (Linnaeus, 1758) – ocorre na ilha de Curaçao no Caribe. Esta subespécie foi introduzida na ilha de Saint Thomas (Ilhas Virgens Americanas);
  • Eupsittula pertinax xanthogenia (Bonaparte, 1850) – ocorre na ilha de Bonaire no Caribe;
  • Eupsittula pertinax tortugensis (Cory, 1909) – ocorre na Venezuela na ilha de Tortuga no Caribe;
  • Eupsittula pertinax margaritensis (Cory, 1918 – ocorre na Venezuela na ilha de Margarita no Caribe;
  • Eupsittula pertinax venezuelae (Zimmer e Phelps, Sr, 1951) – ocorre na região central e norte da Venezuela continental;
  • Eupsittula pertinax surinama (Zimmer e Phelps, Sr, 1951) – ocorre no nordeste da Venezuela continental e nas Guianas;
  • Eupsittula pertinax chrysophrys (Swainson, 1838) – ocorre no sudeste da Venezuela continental, sudoeste da Guiana e na região adjacente no extremo norte do Brasil no estado de Roraima;
  • Eupsittula pertinax chrysogenys (Massena e Souancé, 1854) – ocorre no noroeste do Brasil, na região do médio rio Negro. Possivelmente esta subespécie é encontrada próximo a Reserva de Mamirauá Reserve no Rio Solimões;
  • Eupsittula pertinax paraensis (Sick, 1959) – ocorre no Brasil, na região do Rio Tapajós e Rio Cururu.
  • (Clements checklist, 2014).
  • Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).
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Comentários:

Frequenta matas de galeria, capões isolados, campinaranas, varjões, palmais, buritizais, manguezais, matas ciliares, plantações, matas secundárias e áreas abertas até 1000 metros de altitude. Voa aos pares ou em grandes bandos, frequentemente associados a bandos de araras e papagaios em barreiros nas barrancas dos rios.

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Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.

Referências

Pica-pau-de-testa-pintada – (Veniliornis maculifrons)

Pica-pau-de-testa-pintada – (Veniliornis maculifrons)

O pica-pau-de-testa-pintada Veniliornis maculifrons é uma ave da família Picidae. Conhecido também como picapauzinho-de-testa-pintada

Pica-pau-de-testa-pintada Foto – Hilton Filho
  • Nome popular: Pica-pau-de-testa-pintada
  • Nome inglês: Yellow-eared Woodpecker
  • Nome científico: Veniliornis maculifrons
  • Família: Picidae
  • Subfamília: Picinae
  • Habitat: Espécie endêmica de Mata Atlântica úmida no Brasil oriental. Ocorre do sul da Bahia, Espírito Santo ao Rio de Janeiro e leste de Minas Gerais.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos e suas larvas.
  • Reprodução: Constrói o ninho escavando buracos em troncos e galhos de árvores mortas e palmeiras, onde põe seus ovos brancos e brilhantes.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Pica-pau-de-testa-pintada Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média 16 cm de comprimento. Vértice pardo, fronte pintada de branco e nuca vermelha no macho e pardo-amarelada na fêmea. Largo colar amarelado; manto marrom-esverdeado com indistintas máculas amarelas. tem as partes inferiores pardo-claras barradas de preto. Imaturo com vértice avermelhado. Seu nome comum em inglês refere-se à nuca amarela de ambos os sexos – uma característica não compartilhada por qualquer outra espécie do gênero Veniliornis.

Pica-pau-de-testa-pintada Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta matas secundárias tanto nas baixadas como na Serra do Mar (Rio de Janeiro), clareiras, bordas de matas, plantações e capoeiras. Aparentemente não penetra no interior da mata primária. Encontrado aos casais e acompanha bandos mistos de aves.

Pica-pau-de-testa-pintada Foto – Hilton Filho

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.

Referências