Caboclinho – (Sporophila bouvreuil)

O caboclinho Sporophila bouvreuil é uma ave da família Thraupidae. Conhecido também como caboclinho-verdadeiro. Ocorre no Brasil, Argentina, Paraguai e Suriname.

Caboclinho Foto – Claudio Lopes
  • Nome popular: Caboclinho
  • Nome inglês: Copper Seedeater
  • Nome científico: Sporophila bouvreuil
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Sporophilinae
  • Habitat: Ocorre na Argentina, Paraguai e Suriname. No Brasil podemos encontrá-los do estuário do Rio Amazonas (Amapá, Pará) e Maranhão até o Rio Grande do Sul, incluindo as regiões Nordeste e Sudeste, estendendo-se para oeste até Goiás e Mato Grosso.
  • Alimentação: Granívoro, alimenta-se basicamente de sementes principalmente de sementes de gramíneas.
  • Reprodução: Constrói o ninho com fibras e gramíneas, em arbustos a pouca altura. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Caboclinho Foto – Claudio Lopes

Características:

Mede em média 10cm de comprimento. O macho tem a cor geral canela, com um boné, asas e cauda pretos e a fêmea é marrom-olivácea nas partes superiores e branco-amarelada nas inferiores. As fêmeas dos caboclinhos em geral são muito semelhantes entre si, dificultando a identificação de cada espécie e possibilitando a mestiçagem. Os jovens apresentam a mesma coloração das fêmeas.

Tem 2 subespécies reconhecidas

  • Sporophila bouvreuil bouvreuil: apresenta variação na plumagem na cor predominante bege escuro “tijolinho”. Nome comum: caboclinho ou caboclinho-fradinho. Ocorre desde a desembocadura do rio Amazonas no Pará, por toda a região Nordeste, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, até o nordeste do estado de São Paulo.
  • Sporophila bouvreuil saturata: os machos são mais escuros (“saturados”) que a forma nominal. Distribuição: arredores da cidade de São Paulo.
Caboclinho Foto – Claudio Lopes

Comentários:

Encontrado frequentemente em campos com gramíneas altas, cerrados abertos e áreas pantanosas. Fora do período reprodutivo, vive em grupos, às vezes grandes, frequentemente em meio a outras espécies que também se alimentam de sementes. Os caboclinhos em geral, na muda de penas, adquirem uma plumagem esmaecida, só voltando ao normal na muda seguinte (anterior ao período reprodutivo), assim como o tiziu – Volatina jacarina.

Caboclinho Foto – Claudio Lopes

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/caboclinho Acesso em 18 Março de 2010.
  • Wikipédia – disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caboclinho-frade Acesso em 31 de Outubro de 2010.

Bico-de-veludo – (Schistochlamys ruficapillus)

O bico-de-veludo Schistochlamys ruficapillus é uma ave da família Thraupidae. Ocorre no Brasil, Paraguai e Argentina

Bico-de-veludo Foto – Claudio Lopes
  • Nome popular: Bico-de-veludo
  • Nome inglês: Cinnamon Tanager
  • Nome científico: Schistochlamys ruficapillus
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Thraupinae
  • Habitat: Ocorre corre nos estados do Maranhão, Pará, Bahia, Pernambuco, Tocantins e Piauí. Na Região Centro-Oeste, nos estados de Mato Grosso e Goiás. No Sudeste ocorre em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Na Região Sul, somente no Paraná. Varia de localmente comum a incomum nas diversas regiões onde habita. Existem populações isoladas no Paraguai e na Argentina.
  • Alimentação: Granívoro. Alimenta-se também de frutos e pequenos insetos. Aprecia muito os frutos do tapiá – (Alchornea glandulosa).
  • Reprodução: Ocorrem 2 ou 3 posturas por temporada. Põe 2 ou 3 ovos. O período de incubação leva cerca de 13 dias. Os filhotes ficam independentes entre 35 e 40 dias. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Bico-de-veludo Foto – Claudio Lopes

Características:

Mede em média 18 centímetros de comprimento e pesa 38 gramas. A plumagem do dorso é azul-acinzentada, tem uma máscara negra na face. Na parte inferior, garganta, peito e barriga são acanelados. O baixo-ventre é branco-acinzentado. Possui um canto melodioso, repetido incessantemente, que pode variar de região para região, sendo ora mais “limpo” ora mais “embolado”.

Bico-de-veludo Foto – Claudio lopes

Comentários:

Frequenta cerrados, caatingas, campos de altitude, campos sujos, jardins e acima da linha de florestas. Vive solitário ou aos pares, pousado em arbustos baixos, com frequência em áreas bastante abertas. Junta-se a bandos mistos eventualmente. Pousa no topo de pequenas árvores para cantar e olhar.

Bico-de-veludo Foto – Claudio Lopes

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/bico-de-veludo Acesso em 18 Março de 2010.
  • Wikipédia – disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bico-de-veludo Acesso em 31 de Outubro de 2010.