O sabiá-ferreiro Turdus subalaris é uma da família Turdidae. Ocorre no Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.
- Nome popular: Sabiá-ferreiro
- Nome inglês: Eastern Slaty Thrush
- Nome científico: Turdus subalaris
- Família: Turdidae
- Habitat: Ocorre no Brasil, localmente desde o Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro e Minas Gerais, durante o inverno, Goiás, Tocantins e Mato Grosso. Encontrado também na Argentina, Paraguai e Bolívia.
- Alimentação: Alimenta-se de insetos, larvas e outros pequenos artrópodes, invertebrados, como caracóis, besouros, formigas e moscas. Também come frutos diversos.
- Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho com musgo, finos galhos, cipós e raízes, colocado a cerca de 4 metros acima do solo em árvores folhagem densa e com sombra. Põe em média três ovos azuis com manchas marrons.
- Estado de conservação: Pouco preocupante.
Características:
O macho tem a cabeça de cor cinza escura com as laterais do pescoço na coloração cinza claro. Lores escuros e anel periocular amarelo. O dorso, asas, uropígio e cauda são de coloração cinza escuro com leve tom oliváceo. A parte inferior do dorso é cinza ligeiramente mais leve que o do que a parte superior do dorso. A cauda cinza apresenta ligeiro reflexo amarronzado. A garganta e o queixo são brancos com listras pretas abundantes. O peito e o ventre são cinza e cinza pálido respectivamente, tornando-se branco no centro do abdômen e na região do crisso. O bico, pernas e pés são amarelos. A fêmea tem cor predominante cinza pardacenta, tornando-se mais escuro ou cinza oliváceo nas coberteiras da asa e no dorso. A cauda é cinza olivácea. A parte inferior é mais clara que as partes superiores, apresentando coloração cinza claro amarronzada. O centro da barriga é cinza esbranquiçada. O anel periocular da fêmea é amarelo, porém é muito fino e pálido. O queixo e garganta são bege esbranquiçados com estrias escuras muito finas. A lateral do queixo é delimitada por uma estria malar cinza acastanhada. O bico é cinza esverdeado escuro, com a base amarelada da mandíbula inferior. As pernas possuem coloração variando do cinza ardósia ao marrom amarelado.
Comentários:
Frequentam as copas das árvores, matas fechadas. É uma ave migratória com as rotas ainda pouco conhecidas. Sabe-se que passa o inverno nas regiões centrais e parte do sul da Amazônia, retornando ao Estado sulino para procriar. No retorno vem parando em fragmentos florestais, onde fica alguns dias, já vocalizando. O melhor momento para vê-los é quando eles estão nos galhos baixos das copas das árvores.
Consulta bibliográfica sobre a espécie:
- FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
- SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
- Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
- ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
- CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.
Referências
- Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/sabia-ferreiro Acesso em 26 de Dezembro de 2009.
- Avibase – disponível em: https://avibase.bsc-eoc.org/species.jsp?avibaseid=89E3147F Acesso em 29 de Novembro de 2009.