Batuíra-de-coleira – (Charadrius collaris)

Batuíra-de-coleira

A batuíra-de-coleira Charadrius collaris é uma ave da família Charadriidae. Ocorre em todo o Brasil e também do México à Bolívia, Argentina e Chile.

Batuíra-de-coleira Foto – Luiz Bravo
  • Nome popular: Batuíra-de-coleira
  • Nome inglês: Collared Plover
  • Nome científico: Charadrius collaris
  • Família: Charadriidae
  • Habitat: Ocorre em todo o Brasil e também do México à Bolívia, Argentina e Chile.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, pequenos crustáceos e vermes marinhos.
  • Reprodução: Reproduz-se sem construir ninho. Põe os ovos diretamente na areia. Em geral são dois, de cor creme com manchas e pintas pretas. A batuíra-de-coleira é a única a procriar em todo o litoral brasileiro.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.  iucn lc
Batuíra-de-coleira Foto – Luiz Bravo

Características:

Mede em média 15 cm de comprimento. Tem o nome popular derivado da coleira negra na parte mediana da plumagem. Tem cores que pendem para o ferrugíneo nas partes superiores, sem branco na nuca. O bico é preto e as pernas, altas, são róseas-claras.

Batuíra-de-coleira Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequenta praias arenosas de grandes rios, na orla marítima, lamaçais e, com menos frequência, em campos com gramíneas baixas. Vive geralmente aos pares durante todo o ano, embora possa haver vários em uma mesma praia. Conhecida também como batuíra-da-costa em função de aparecer na orla marítima, ela é avistada também longe da água, até porque aprecia a vegetação pioneira.

Batuíra-de-coleira Foto – Aisse Gaertner

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.

Referências

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *