A coruja-listrada Strix hylophila é uma ave da família Strigidae. Também conhecida como corujão. Ocorre no Brasil, Paraguai e Nordeste da Argentina.
- Nome popular: Coruja-listrada
- Nome inglês: Rusty-barred Owl
- Nome científico: Strix hylophila
- Família: Strigidae
- Habitat: Ocorre no Brasil do sudeste ao sul do Brasil (de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul). Encontrado também no Paraguai e Nordeste da Argentina.
- Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenos mamíferos e aves, além de lagartos, anfíbios, aranhas e insetos. Como estratégia de caça, localiza suas presas a partir de um poleiro elevado, ao observar uma oportunidade atira-se contra a presa no solo ou em galhos nas árvores.
- Reprodução: Constrói o ninho em troncos e ocos de árvores. Põe de 2 a 3 ovos que têm um período de incubação de 29 dias em média, com os filhotes já totalmente independentes com cerca de 4 meses. Período reprodutivo nos meses de agosto a outubro.
- Estado de conservação: Quase ameaçada.
Características:
Coruja de porte médio medindo em torno de 32 a 37,6 cm (macho) e de 33 a 38,6 cm (fêmea) e pesando de 249 a 340g (macho) e 276 a 395g (fêmea). Seu nome comum se deve a plumagem listrada. Coloração geral escamada castanho-avermelhada na cabeça, dorso, asas e cauda. Partes inferiores brancas densamente barradas de castanho-ferrugíneo, concentrado no peito e disperso no abdome. Disco facial canela com linhas concêntricas em torno dos olhos escuros. Penas brancas compõem a espessa, porém curta sobrancelha, o loro e a estria malar. Garganta com penas brancas que ficam mais evidentes quando a ave vocaliza. Tarsos emplumados cor-de-canela.
Comentários:
Frequenta florestas primárias e secundárias, em altitudes que variam desde o nível do mar até 1.000 m, parecendo ter preferência pelas matas-de-araucária, onde é mais comum. Vive no estrato médio e alto das florestas, coexistindo com outras corujas grandes da Mata Atlântica. É estritamente noturna, durante o dia se esconde na densa folhagem das árvores ou em buracos naturais. Também pode descansar próxima do tronco principal da árvore, aproveitando-se de sua camuflagem. Costuma responder muito bem ao playback do seu próprio canto ou de outras espécies de corujas.
Consulta bibliográfica sobre a espécie:
- FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
- SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
- Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
- ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
- CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.
Referências
- Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/coruja-listrada Acesso em 28 Março de 2009.
- Wikipédia – disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Coruja-listrada Acesso em 13 de Agosto de 2009.
- Aves de Rapina Brasil – disponível em: http://www.avesderapinabrasil.com/strix_hylophila.htm Acesso em 13 de Dezembro de 2009.