O bandoleta Cypsnagra hirundinacea é uma ave da família Thraupidae. Ocorre no Brasil, Paraguai, Bolívia e Suriname.
- Nome popular: Bandoleta
- Nome inglês: White-rumped Tanager
- Nome científico: Cypsnagra hirundinacea
- Família: Thraupidae
- Subamília: Poospizinae
- Habitat: Ocorre do Nordeste do Brasil ao estado do Mato Grosso (Sick), e também, no Amapá e Suriname (Ridgely e Tudor).
- Alimentação: Alimenta-se de insetos no chão, na grama ou lança-se para pegá-los em vôo, principalmente besouros, grilos e gafanhotos, e ocasionalmente frutas.
- Reprodução: Constrói o ninho apenas 1-2 metros do solo e feita de gramíneas tecido. O tamanho da ninhada figura de 3-4 ovos de cor azulada, salpicada com manchas marrons ou pretas. Jovens nascidos na última temporada de acasalamento ajudam a cuidar do ninho e dos filhotes(reprodução cooperativa. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
- Estado de conservação: Pouco preocupante
Características:
Mede 16 centímetros de comprimento e pesa entre 25 e 34 gramas. É identificada por seu traseiro branco conspícuo em sua parte traseira preta e possui a garganta rufa sob a sua cabeça preta. Quando em voo, apresenta bonito desenho branco nas asas e na cauda.
Possui duas subespécies reconhecidas:
- Cypsnagra hirundinacea hirundinacea; (Lesson, 1831) – ocorre no Leste da Bolívia até o Nordeste do Paraguai e nos campos e cerrados do Sudeste do Brasil;
- Cypsnagra hirundinacea pallidigula; (Hellmayr, 1907) – ocorre nos campos do Suriname e na região central do Brasil até o Nordeste da Bolívia.
Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).
Comentários:
Frequenta áreas abertas como pastagens com árvores baixas. Vivem em grupos territoriais de três a seis indivíduos. Seguem bandos mistos à procura de insetos no solo ou próximo dele e mantém uma sentinela empoleirada mais acima do solo como acontece a Neothraupis fasciata, seu vizinho em muitos locais. Sobretudo ao amanhecer, o casal dá um dueto forte e sonoro, a fêmea dá uma matraqueado contínuo, em tom mais baixo, enquanto o macho emite uma frase vigorosa e melódica, como “Tchi-dudidu…”, repetida muitas vezes, que constitui uma das vozes do cerrado.
Referências bibliográficas:
- FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
- SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
- Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
- Wikiaves – disponível em http://www.wikiaves.com.br/bandoleta Acesso em 11 mai.2017.