Taperuçu-dos-tepuis – (Streptoprocne phelpsi)

O taperuçu-dos-tepuis, Streptoprocne phelpsi é uma ave da família Apodidae. Ocorre no Brasil, no sudeste da Venezuela, e no oeste da Guiana.

  • Nome popular: Taperuçu-dos-tepuis
  • Nome inglês: Tepui Swift
  • Nome científico: Streptoprocne phelpsi
  • Família: Apodidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, no sudeste da Venezuela, e no oeste da Guiana.
  • Alimentação: Alimentam-se basicamente de insetos caçados em voo. Geralmente alimentam-se em bandos de 10 a 20 ou mais, que às vezes incluem outras espécie de andorinhões, como o Taperuçu-de-coleira-brancaStreptoprocne zonaris
  • Reprodução: Reproduzem-se construindo ninhos em penhascos e em grutas rochosas. O ninho tem formato de xícara feito com raízes e musgos, colocados em plataformas rochosas em uma cavernas. Acredita-se que a espécie nidifique em colônias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc Streptoprocne phelpsi

Características:

Mede em média 16 centímetros. A plumagem contrasta o marrom-fuligem das partes inferiores com os tons de cobre avermelhado do pescoço, como uma coleira ruiva. Sua cauda é longa e birfucada. A característica mais óbvia dos machos adultos é o largo colar laranja-castanho que circunda o pescoço e inclui a parte superior do peito, queixo, garganta e a maior parte do rosto. O resto de sua plumagem é preto fuliginoso, às vezes com algumas penas brancas no peito abaixo do colarinho. As fêmeas adultas são semelhantes aos machos, embora algumas tenham um peito mais claro com marrom misturado. Os imaturos se assemelham aos adultos com a adição de bordas cinza-claras às penas das partes inferiores.

Comentários:

Frequentam áreas abertas, rochedos, cachoeiras  e cavernas. Acredita-se que o taperuçu-do-tepui seja um residente permanente em sua área de distribuição, mas relatos de outros lugares sugerem a possibilidade de que seja migratório.

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências