Andorinhão-peregrino – (Chaetura pelagica)

O andorinhão-peregrino, Chaetura pelagica é uma ave da família Apodidae. Ocorre no Brasil, como migrante eventual vindo do hemisfério norte. Também conhecido como andorinhão-migrante.

Andorinhão-peregrino Foto – Kevin Fox
  • Nome popular: Andorinhão-peregrino
  • Nome inglês: Chimney Swift
  • Nome científico: Chaetura pelagica
  • Família: Apodidae
  • Habitat: Espécie migrante. Visitante da América do Norte, está incluída no Brasil como espécie vagante de ocorrência no oeste da Amazônia. Aparece nos países circunvizinhos e de forma errática na planície amazônica durante o inverno setentrional.
  • Alimentação: Alimentam-se basicamente d insetos, caçados em voo. Ele também come aranhas aéreas que flutuam em seus fios.
  • Reprodução: Reproduzem-se construindo ninhos verticais, feitos de gravetos, que os pássaros reúnem em voo, quebrando-os das árvores. Os gravetos são colados com grandes quantidades de saliva do pássaro. Os ninhos geralmente são colocados em construções humanas, mas eventualmente também são construídos em árvores ou até mesmo em ninhos abandonados de pica-pau. Põe em média 4 ou 5 ovos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc Chaetura pelagica

Características:

Mede em média entre 12 e 14 centímetros de comprimento. Diferente de outras espécies do gênero Chaetura, possui asas estreitas negras em contraste com as partes superiores marrom-fuligem, inclusive o uropígio e as supracaudais. Os sexos são idênticos em plumagem, embora os machos sejam em média ligeiramente mais pesados e maiores ​​que as fêmeas.

Andorinhão-peregrino Foto – jt893x

Comentários:

Frequentam campos abertos, savanas, encostas arborizadas e florestas úmidas. Quando perturbados por predadores (incluindo humanos) na colônia, os adultos batem suas asas depois de arquear para trás e levantar voo, fazendo um barulho muito alto conhecido como “estrondo” ou “barulhos de trovão”

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências