Coró-coró – (Mesembrinibis cayennensis)

Coró-coró – (Mesembrinibis cayennensis)

O coró-coró é uma ave da família Threskiornithidae. Conhecido também nomes populares de caraúna, curubá, curicaca-parda, tapicuru, íbis verde e coroca.

coró-coró Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Coró coró
  • Nome inglês: Green Ibis
  • Nome científico: Mesembrinibis cayennensis
  • Família: Threskiornithidae
  • Habitat: Ocorre desde o Panamá até a do Paraguai e Argentina e em quase todo o Brasil.
  • Alimentação: Alimenta-se de invertebrados como minhocas , insetos , crustáceos e moluscos e também de plantas aquáticas.
  • Reprodução: Nidifica na mata alta e alagada, construindo seu ninho em plataformas sobre os galhos. Os filhotes são parecidos com os pais, mas com menor intensidade de brilho nas penas.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
coró-coró Foto – Afonso de Bragança
Características:

Adulto mede entre 48 e 56 centímetros de comprimento (Blake 1977, Hilty 2003). Pesa entre 715 e 785 gramas. Segundo (Blake, 1977) Ambos os sexos são similares não aparentando dimorfismo sexual. O adulto apresenta face, dorso, uropígio e coberteiras das asas escuras, com reflexos na coloração verde bronzeada. As primárias, secundárias exteriores e retrizes também escuras, apresentam reflexos de coloração azul metálico. As penas estreitas presentes na pequena crista da nuca e nos lados do pescoço são verde-esmeralda brilhante. A garganta e a parte dianteira da cabeça são cinza fosco. A íris é marrom pálido, a pele nua da região orbital e do queixo é cinza. O bico longo e curvado é esverdeado. Os tarsos são curtos, não ultrapassando o comprimento das retrizes quando a ave está em voo e sua coloração bem como a coloração dos pés é esverdeada.

ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

coró-coró Foto – Afonso de Bragança
Comentários:

Frequenta matas úmidas e escuras, que aliás, segundo Sick (1997), único membro florestal da família. .Em Ubatuba-SP , é visto em florestas úmidas de restinga, com solo parcialmente alagado e densa vegetação adventícia. Foi observado que nidifica em grandes árvores como o Guanandi . (Observações pessoais Henry Miller Alexandre ) Antes mesmo de raiar o sol ele deixa o pouso dentro da mata e sai a gritar, tanto em vôo como no solo. Ave muito arisca, ao notar alguém nas proximidades alça voo seguido de gritos roucos e agudos (K’ró-k’ró-k’ró-K’ró-k’ró-k’ró-), semelhante ao timbre de um Peru. Segundo o Wikipedia , é conhecido como “o mais barulhento dos Íbis” .

coró-coró Foto – Afonso de Bragança
Referências bibliográficas:
  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em http://www.wikiaves.com/wiki/coro-coro Acesso em 08 Setembro de 2016.

Caraúna – (Plegadis chihi)

Caraúna – (Plegadis chihi)

A caraúna Plegadis chihi é uma ave da família Threskiornithidae. Ocorre no Brasil, Peru, Chile, Argentina, México e Estados Unidos.

Caraúna {field 20}
  • Nome popular: Caraúna
  • Nome inglês: White-faced Ibis
  • Nome científico: Plegadis chihi
  • Família: Threskiornithidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, no sul, sudeste e em partes do Centro-Oeste (Pantanal), onde é migratório. Encontrado Também Peru, Chile, Argentina, México e Estados Unidos.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente peixes e vários pequenos vertebrados e invertebrados aquáticos. Também come algumas sementes, como grãos de arroz que ficam caídos na resteva da cultura. Procura alimento no raso de lagos, lagoas, rios e terras inundadas, e campos de alfafa e arroz quando inundados.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo ninhos no chão que são normalmente tecidos de junco seco, cujo interior é decorado com plantas e folhas aquáticas, eventualmente também constroem em árvores feitos com galhos e ramos. Põe em média 3 ou 4 ovos de coloração turquesa. O período de incubação é de cerca de 21 dias e é feita por ambos os pais. em pântanos, arbustos ou árvores, especialmente em ilhas com vegetação. A colônia de nidificação é muitas vezes misturada com outras espécies de aves aquáticas. Ela ocorre nas lagoas onde a vegetação é abundante. Os filhotes são alimentados pelo casal, por 4 semanas; após este tempo eles saem do ninho e se juntam ao grupo familiar.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
Caraúna {field 11}

Características:

Mede em média entre 43 e 65 cm e pesa cerca de 610 gramas. Tem a plumagem geral castanho-escuro com lustro verde e purpúreo metálico no dorso, asas, cabeça e pescoço. Uma borda de pena branca cerca a pele facial que é de uma cor entre rosada e vermelha. As pernas são avermelhadas. A plumagem das costas e asas é marrom esverdeado apresentando fantástico e atraente reflexo verde, arroxeado ou avermelhado. A cauda é curta e tem as mesmas reflexões do dorso. A cabeça, pescoço e peito são um pouco mais claros e estriados de branco. A área orbital é livre de penas, revelando uma pele avermelhada. Os olhos são vermelhos. O bico muito longo, cor-de-rosa, é curvo. As pernas são de cor rosa. O macho, na época de reprodução, apresenta a pele do contorno da área orbital com plumagem branca e é geralmente em tons marrons. A plumagem do sexo feminino é idêntica à do sexo masculino. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

Caraúna {field 11}

Comentários:

Frequentam terras úmidas e todos os tipos de terra agrícola. Reúne-se ao redor de riachos, lagos e outras fontes de água. Algumas populações migram entre as áreas de cria e de inverno, mas outras, especialmente aquelas da América do Sul, permanecem na mesma área ao longo do ano.

Caraúna {field 25}

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências