Borboletinha-do-mato – (Phylloscartes ventralis)

Borboletinha-do-mato – (Phylloscartes ventralis)

A borboletinha-do-mato Phylloscartes ventralis é uma ave da família Rhynchocyclidae. Ocorre no Brasil, Argentina, Bolívia e Peru

Borboletinha-do-mato Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Borboletinha-do-mato
  • Nome inglês: Mottle-cheeked Tyrannulet
  • Nome científico: Phylloscartes ventralis
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Pipromorphinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Encontrado também na Argentina, Bolívia e Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, larvas e outros pequenos artrópodes, caçados em meio á folhagem..
  • Reprodução: Reproduz-se construindo ninhos globulares fechados com entrada em forma de círculo, parecido com um ninho de bem-te-viPitangus sulphuratus.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Borboletinha-do-mato Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento. Diferencia-se das demais espécies do gênero Phylloscartes pela plumagem ocre olivácea e asas com distintas bandas e estrias claras.

Possui três subespécies reconhecidas:

  • Phylloscartes ventralis ventralis (Temminck, 1824) – ocorre no sudeste do Brasil, do estado de Minas Gerais até o Uruguai, leste do Paraguai, e nordeste da Argentina;
  • Phylloscartes ventralis tucumanus (J. T. Zimmer, 1940) – ocorre na cordilheira dos Andes do noroeste da Argentina, da província de Jujuy até Tucumán and Catamarca;
  • Phylloscartes ventralis angustirostris (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) ocorre nas encostas da face leste da cordilheira dos Andes do Peru, da região de San Martin até o norte da Bolívia.

(Clements checklist, 2014).

Borboletinha-do-mato Foto – Ivan Cesar

Comentários:

Frequenta florestas úmidas e densas, em áreas montanhosas. Fica no subdossel ou pelo estrato médio da floresta. Tem hábitos migratórios, durante o inverno é mais comum na região Sudeste no verão concentra-se mais no Sul.

Borboletinha-do-mato Foto – Celi Aurora

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Estalador – (Corythopis delalandi)

Estalador – (Corythopis delalandi)

O estalador Corythopis delalandi é uma ave da família Rhynchocyclidae. Ocorre no Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai.

Estalador Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Estalador
  • Nome inglês: Southern Antpipit
  • Nome científico: Corythopis delalandi
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Pipromorphinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, desde o Tocantins até ao Rio Grande do Sul. Encontrado também na Argentina, Bolívia e Paraguai.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos caçados nas folhas dos arbustos do sub-bosque, voando ou saltando a partir do chão, e também cisca a serrapilheira em busca de pequenos moluscos e outros artrópodes.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho grande em forma de forno, feito de raízes e folhas secas, recoberto com musgo e com entrada lateral, a pouca altura do solo. Põe em média 2 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Estalador Foto – Aisse Gaertner

Características:

Tem um desenho negro no peito, o bico grande e alaranjado na parte inferior, bem como os grandes olhos negros emoldurados pelas penas brancas, facilitam a identificação.

Estalador Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta os galhos mais baixos das árvores, onde costuma emitir seu canto territorial, escutado mais no período reprodutivo entre julho e dezembro. Além do canto, produz um som de batida do bico parecido com um estalo (razão do nome comum), usado como alerta de algum perigo. Vive solitário ou em casais, algumas vezes associando-se a outras aves em grupos seguindo formigas de correição. Apanha insetos nas folhas dos arbustos, voando ou saltando a partir do chão. Voa muito bem, apesar de preferir afastar-se caminhando.

Estalador Foto – Ivan Cesar

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências