Maria-da-restinga – (Phylloscartes kronei)

Maria-da-restinga – (Phylloscartes kronei)

A maria-da-restinga Phylloscartes kronei é uma ave da família Rhynchocyclidae. Espécie endêmica do Brasil. 

Espécie ameaçada de extinção

Maria-da-restinga Foto – Hilton Filho
  • Nome popular: Maria-da-restinga
  • Nome inglês: Restinga Tyrannulet
  • Nome científico: Phylloscartes kronei
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Pipromorphinae
  • Habitat: Espécie endêmica. Ocorre nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, larvas e outros pequenos artrópodes. Eventualmente também come pequenos frutos.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho discreto e caprichosamente tecido, preso a forquilhas e construídos com galhos e folhas.
  • Estado de conservação: Vulnerável. iucn vu
Maria-da-restinga Foto – Ivan Cesar

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento. Tem as costas de cor verde olivácea. A barriga é mais clara e a garganta, esbranquiçada. O peito é acinzentado e o abdômen apresenta um tom amarelado. Nas asas, destacam-se manchas arredondadas, enquanto na cabeça há um traço amarelo que parte do bico e se prolonga, formando uma longa linha acima dos olhos. A face é amarelada, marcada por pintas marrom enegrecidas que lhe conferem uma aparência de “cara suja”.

Maria-da-restinga Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequenta o dossel de bordas de restingas arbóreas, florestas esparsas, capoeirões e bordas de matas secundárias próximas ao nível do mar. Vive solitário ou aos pares e acompanha bandos mistos.

Maria-da-restinga Foto – Luiz Bravo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Não-pode-parar – (Phylloscartes paulista)

Não-pode-parar – (Phylloscartes paulista)

Não-pode-parar Phylloscartes paulista é uma ave da família Rhynchocyclidae. Ocorre no Brasil, Argentina e Paraguai.

Não-pode-parar Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Não-pode-parar
  • Nome inglês: Sao Paulo Tyrannulet
  • Nome científico: Phylloscartes paulista
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Pipromorphinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, nos estados de São Pulo, Minas Gerais e Paraná. Encontrado também na Argentina e Paraguai.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenos invertebrados.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho comprido, com entrada lateral, feito com fibras, musgos e outros vegetais, pendurado em pequenos arbustos. Põe em média 2 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Não-pode-parar Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média 10 cm de comprimento e pesa entre 7 e 8 gramas. Tem as partes superiores, cabeça manto asas, uropígio e cauda de coloração predominante verde oliva. Sobrancelha amarela estreita se faz presente e se estende até atrás dos olhos, onde se curva por sobre a proeminente mancha auricular escura em forma de lua crescente, fazendo um notável contraste com esta. As asas apresentam barras alares tênues e os vexilos internos das rêmiges primárias são escuros. As partes inferiores como garganta, peito, ventre e crisso de coloração amarelo esverdeado uniforme. Cauda verde acinzentada relativamente longa para este pequeno tiranídeo. Os olhos são escuros e são contornados por um fino anel periocular de coloração clara. Bico fino com a maxila de coloração cinza claro e apresentando uma ligeira curvatura em sua extremidade distal. Mandíbula com a porção inferior na cor rosada. Os tarsos e pés são cinzas com leve tom rosado.

Não-pode-parar Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta o estrato superior em altitudes entre 0 e 400 metros na Serra do Mar e raramente acima de 1000 metros de altitude, segue bandos mistos, geralmente forrageia solitário.

Não-pode-parar Foto – Ivan Cesar

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências