Categoria: Subfamília Bucconinae

A Subfamília Bucconinae é composta por 28 espécies ocorrendo no Brasil.

Monasa atra (Boddaert, 1783) – chora-chuva-de-asa-branca
Monasa morphoeus (Hahn & Küster, 1823) – chora-chuva-de-cara-branca
Monasa nigrifrons (Spix, 1824) – chora-chuva-preto
Monasa flavirostris Strickland, 1850 – chora-chuva-de-bico-amarelo
Nonnula ruficapilla (Tschudi, 1844) – freirinha-de-coroa-castanha
Nonnula amaurocephala Chapman, 1921 – freirinha-de-cabeça-castanha
Nonnula sclateri Hellmayr, 1907 – freirinha-amarelada
Nonnula rubecula (Spix, 1824) – macuru
Malacoptila fusca (Gmelin, 1788) – barbudo-pardo
Malacoptila semicincta Todd, 1925 – barbudo-de-coleira
Malacoptila minor Sassi, 1911 – barbudo-rajado-pequeno
Malacoptila striata (Spix, 1824) – barbudo-rajado
Malacoptila rufa (Spix, 1824) – barbudo-de-pescoço-ferrugem
Micromonacha lanceolata (Deville, 1849) – macuru-papa-mosca
Notharchus tectus (Boddaert, 1783) – macuru-pintado
Notharchus hyperrhynchus (Sclater, 1856) – macuru-de-testa-branca
Notharchus swainsoni (Gray, 1846) – macuru-de-barriga-castanha
Notharchus macrorhynchos (Gmelin, 1788) – macuru-de-pescoço-branco
Notharchus ordii (Cassin, 1851) – macuru-de-peito-marrom
Cyphos macrodactylus Spix, 1824 – rapazinho-de-boné-vermelho
Tamatia tamatia (Gmelin, 1788) – rapazinho-carijó
Bucco capensis Linnaeus, 1766 – rapazinho-de-colar
Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) – rapazinho-dos-velhos
Nystalus striatipectus (Sclater, 1854) – rapazinho-do-chaco
Nystalus obamai Whitney, Piacentini, Schunck, Aleixo, Sousa, Silveira & Rêgo, 2013 – rapazinho-estriado-do-oeste
Nystalus striolatus (Pelzeln, 1856) – rapazinho-estriado-de-rondônia
Nystalus torridus Bond & Meyer de Schauensee, 1940 – rapazinho-estriado-do-leste
Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) – joão-bobo

Macuru-de-pescoço-branco – (Notharchus macrorhynchos)

Macuru-de-pescoço-branco – (Notharchus macrorhynchos)

O macuru-de-pescoço-branco Notharchus macrorhynchos é uma ave da família Bucconidae. Ocorre no Brasil, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname

Macuru-de-pescoço-branco Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Macuru-de-pescoço-branco
  • Nome inglês: Guianan Puffbird
  • Nome científico: Notharchus macrorhynchos
  • Família: Bucconidae
  • Subfamília: Bucconinae
  • Habitat: Ocorre no Amazonas ( ao norte do rio Negro e ao norte do Amazonas ), em Roraima ( a leste do rio Branco ), no Pará ( ao norte do rio Amazonas, no Amapá, nas Guianas e no leste da Venezuela.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, grandes artrópodes, lagartixas e, às vezes de matéria vegetal. Bate a presa no galho para matá-la antes de engolir.
  • Reprodução: Reproduz-se cavando uma galeria em solo acidentado ou barrancos e às vezes em cupinzeiros arborícolas, a galeria desce suavemente até a câmara incubatória que é nua. Põe geralmente 2 a 3 ovos brancos e brilhantes.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Macuru-de-pescoço-branco Foto – Luiz Bravo

Características:

Mede em média 25 cm de comprimento e pesa entre 80 e106 g. Tem o bico forte e preto, um colar branco e uma faixa peitoral negra. A barriga é branca com os lados estriados de preto. Possui a fronte estreita e branca, cabeça negra, garganta e pescoço brancos, faixa peitoral negra. Suas asas e partes superiores são escuras, sua plumagem enegrecida pode apresentar tons azulados, principalmente brilhante preto azulado, os lados do rosto e peito superior, bem como colarinho e nuca brancos.

Macuru-de-pescoço-branco Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta matas tranquilas, pousando nos ramos superiores das árvores mais altas, é encontrada também em estratos inferiores. Espécie robusta com bico grande, ocorre na copa de floresta; facilmente identificado pela plumagem preta e branca, tamanho relativamente grande e comportamento sereno. Mais frequentemente visto pousado em galhos altos expostos, às vezes próximos a termitários, onde cava seu próprio ninho. Pode também forragear no estrato mais baixo. Fica imóvel por longos períodos, voando para capturar insetos grandes. Superficialmente lembra o macuru-pintado – Notharchus tectus, mas é muito maior com a coroa toda preta e mais branco na testa.

Macuru-de-pescoço-branco Foto – Ivan Cesar

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.

Referências

Macuru-de-barriga-castanha – (Notharchus swainsoni)

Macuru-de-barriga-castanha – (Notharchus swainsoni)

O macuru-de-barriga-castanha Notharchus swainsoni é uma ave da família Bucconidae. Pode ser encontrada na Argentina, Brasil e Paraguai.

Macuru-de-barriga-castanha Foto – Ivan Cesar
  • Nome popular: Macuru-de-barriga-castanha
  • Nome inglês: Buff-bellied Puffbird
  • Nome científico: Notharchus swainsoni
  • Família: Bucconidae
  • Subfamília: Bucconinae
  • Habitat: Ocorre da Bahia a Santa Catarina, incluindo Minas Gerais. E também no Paraguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de artrópodes como besouros, escorpiões, cupins, abelhas e outros. Caça abelhas do gênero Bombus (Mamangaba) onde parte de poleiro fixo, após abater a presa retira seu ferrão.
  • Reprodução: Reproduz-se em cavidades de cupinzeiros arbóreos, ou buracos de arvores em mortas.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Macuru-de-barriga-castanha Foto – Ivan Cesar

Características:

Mede em média 21 cm de comprimento, e pesa 72 a 75,6 gramas. A coroa e as partes superiores são pretas com um brilho verde e bordas amareladas nas penas. Tem uma testa branca estreita, garganta e peito superior. As laterais do rosto e uma faixa fina ao redor da nuca são de um branco acinzentado. Uma larga faixa preta separa a parte superior do peito da barriga bege ou levemente avermelhada. Os flancos são cinza. A cor dos olhos pode ser de palha, marrom ou vermelho.

Macuru-de-barriga-castanha Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta o dossel, em borda de mata atlântica e capoeira. Em geral costuma ficar sozinho, pousa em silêncio por longos períodos em galhos altos e voando de repente para pegar grandes insetos. Parece ter preferência por galhos de embaúbas, onde pode permanecer pousado por um bom tempo, mesmo sob o sol forte da tarde. Pode ser observado empoleirado no alto das árvores no meio das folhagens ou nas pontas dos galhos, permanecendo imóvel por longo tempo.

Macuru-de-barriga-castanha Foto – Luiz Bravo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014..

Referências