Macuru – (Nonnula rubecula)

Macuru – (Nonnula rubecula)

O macuru Nonnula rubecula é uma ave da família Bucconidae. Ocorre no brasil, Colombia, Equador, Guianas, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.

Macuru Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: Macuru
  • Nome inglês: Rusty-breasted Nunlet
  • Nome científico: Nonnula rubecula
  • Família: Bucconidae
  • Subfamília: Bucconinae
  • Habitat: Ocorre da Venezuela aos rios Negros, Juruá e Tapajós, Goiás, leste do Brasil ( de Minas Gerais e Bahia a Santa Catarina; também no Piauí e Maranhão, Paraguai e Argentina, e também no Suriname, Amapá e norte do Pará.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos e suas larvas e pequenos artrópodes.
  • Reprodução: Reproduz-se cavando uma galeria em solo acidentado ou barrancos, dando em uma câmara incubatória que é forrada com um pouco de capim e folhas secas, onde põe 2 a 3 ovos brancos e brilhantes. Nidifica também em ocos de árvores.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Macuru Foto – Guilherme Serpa

Características:

Mede em média 14 centímetros de comprimento. Tem as partes superiores marrom-acinzentadas; faixa supraocular brancacenta; peito pardo-acinzentado; abdome cinzento; bico relativamente fino e curto.

Tem sete subespécies reconhecidas:

  • Nonnula rubecula rubecula (Spix, 1824) – ocorre no Leste e Sudeste do Brasil, dos estados da Bahia e Goiás até o estado do Rio Grande do Sul, Leste do Paraguai e Nordeste da Argentina na província de Misiones;
  • Nonnula rubecula cineracea (PL Sclater, 1881) – ocorre no Nordeste do Equador, Nordeste do Peru, e no Oeste o Brasil;
  • Nonnula rubecula duidai (Chapman, 1914) – ocorre no Leste da Venezuela;
  • Nonnula rubecula interfluvialis (Parkes, 1970) – ocorre no Sul da Venezuela, do Sul do rio Orinoco) até o Rio Negro no Norte do Brasil;
  • Nonnula rubecula simplex (Todd, 1937) – ocorre na margem Sul do baixo Rio Amazonas no Norte do Brasil;
  • Nonnula rubecula simulatrix (Parkes, 1970) – ocorre no Sudeste da Colômbia, e no Noroeste do Brasil, entre o Rio Negro e o Rio Amazonas;
  • Nonnula rubecula tapanahoniensis (Mees, 1968) – ocorre nas Guianas e no Norte do Brasil, na margem Norte do baixo Rio Amazonas.

(Clements checklist, 2014).

Macuru Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequentam o meio da mata, no estrato médio. Habita matas de terra firme, matas de várzeas, matas ciliares, bordas de matas secas, matas secundárias e bambuzais. Encontrado solitário ou em pares, sendo calado, passando facilmente despercebido. Acompanha bandos mistos. Quando molestado bate a mandíbula.

Macuru Foto – Luiz Bravo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Rapazinho-do-chaco – (Nystalus striatipectus)

Rapazinho-do-chaco – (Nystalus striatipectus)

O rapazinho-do-chaco Nystalus striatipectus é uma ave da família Bucconidae. Ocorre no Brasil, Bolívia, Paraguai, norte da Argentina.

Rapazinho-do-chaco Foto – Nina Wenoli
  • Nome popular: Rapazinho-do-chaco
  • Nome inglês: Chaco Puffbird
  • Nome científico: Nystalus striatipectus
  • Família: Bucconidae
  • Subfamília: Bucconinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil no estado do Mato grosso do Sul. Encontrado também no leste da Bolívia, Paraguai, norte da Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos e outros pequenos artrópodes.
  • Reprodução: Reproduz-se cavando uma galeria em solo acidentado ou barranco ou mesmo em terreno plano, dando em uma câmara incubatória onde põe 2 a 3 ovos brancos e brilhantes.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Rapazinho-do-chaco Foto – Jarbas Mattos

Características:

Mede em média 23 cm de comprimento. Tem a cabeça marrom estriada de branco; partes superiores marrons, a faixa supra-ocular e garganta brancas, o peito superior pardo amarelado; peito inferior e abdome brancos estriados de preto, e a cauda marrom com barrados de preto.

Rapazinho-do-chaco Foto – Jarbas Mattos

Comentários:

Frequenta formações arbóreas do chaco e Pantanal, visto também em matas secas.

Rapazinho-do-chaco Foto – Daniel Esser

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências