Coruja-listrada – (Strix hylophila)

Coruja-listrada

A coruja-listrada Strix hylophila é uma ave da família Strigidae. Também conhecida como corujão. Ocorre no Brasil, Paraguai e Nordeste da Argentina.

Coruja-listrada Foto – Carlos Grupilo
  • Nome popular: Coruja-listrada
  • Nome inglês: Rusty-barred Owl
  • Nome científico: Strix hylophila
  • Família: Strigidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil do sudeste ao sul do Brasil (de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul). Encontrado também no Paraguai e Nordeste da Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenos mamíferos e aves, além de lagartos, anfíbios, aranhas e insetos. Como estratégia de caça, localiza suas presas a partir de um poleiro elevado, ao observar uma oportunidade atira-se contra a presa no solo ou em galhos nas árvores.
  • Reprodução: Constrói o ninho em troncos e ocos de árvores. Põe de 2 a 3 ovos que têm um período de incubação de 29 dias em média, com os filhotes já totalmente independentes com cerca de 4 meses. Período reprodutivo nos meses de agosto a outubro.
  • Estado de conservação: Quase ameaçada. iucn nt
Coruja-listrada Foto – Carlos Grupilo

Características:

Coruja de porte médio medindo em torno de 32 a 37,6 cm (macho) e de 33 a 38,6 cm (fêmea) e pesando de 249 a 340g (macho) e 276 a 395g (fêmea). Seu nome comum se deve a plumagem listrada. Coloração geral escamada castanho-avermelhada na cabeça, dorso, asas e cauda. Partes inferiores brancas densamente barradas de castanho-ferrugíneo, concentrado no peito e disperso no abdome. Disco facial canela com linhas concêntricas em torno dos olhos escuros. Penas brancas compõem a espessa, porém curta sobrancelha, o loro e a estria malar. Garganta com penas brancas que ficam mais evidentes quando a ave vocaliza. Tarsos emplumados cor-de-canela.

Coruja-listrada Foto – Carlos grupilo

Comentários:

Frequenta florestas primárias e secundárias, em altitudes que variam desde o nível do mar até 1.000 m, parecendo ter preferência pelas matas-de-araucária, onde é mais comum. Vive no estrato médio e alto das florestas, coexistindo com outras corujas grandes da Mata Atlântica. É estritamente noturna, durante o dia se esconde na densa folhagem das árvores ou em buracos naturais. Também pode descansar próxima do tronco principal da árvore, aproveitando-se de sua camuflagem. Costuma responder muito bem ao playback do seu próprio canto ou de outras espécies de corujas.

Coruja-listrada Foto – Carlos Grupilo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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