Peitica-de-chapéu-preto – (Griseotyrannus aurantioatrocristatus)

Peitica-de-chapéu-preto – (Griseotyrannus aurantioatrocristatus)

A peitica-de-chapéu-preto Griseotyrannus aurantioatrocristatus é uma ave da família Tyranninae. Ocorre no Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

Peitica-de-chapéu-preto Foto – Nina Wenoli
  • Nome popular: Peitica-de-chapéu-preto
  • Nome inglês: Crowned Slaty Flycatcher
  • Nome científico: Griseotyrannus aurantioatrocristatus
  • Família: Tyrannidae
  • Subfamília: Tyranninae
  • Habitat: Espécie migrante. Ocorre no Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de insetos, mas também come pequenos frutos, pegos em voos até a árvore e retornando ao poleiro escolhido.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de cestinho, feito de gravetos, raízes e outras fibras vegetais, colocado em galhos ou forquilhas de árvores e arbustos. Põe em média 2 ovos por ninhada.
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  • Estado de conservação: Pouco preocupante.  iucn lc
Peitica-de-chapéu-preto Foto – Nina Wenoli

Características:

Mede em média 18 centímetros de comprimento e pesa cerca de 27 gramas. Tem o corpo todo cinza com a cabeça coberta com uma coroa preta e uma leve e rudimentar crista. Apresenta o píleo amarelo no centro da coroa escura que nem sempre é visível. A garganta, peito e ventre são cinza, mas apresentam a coloração mais clara do que a coloração do dorso. Os olhos negros são marcados por uma larga faixa escura lateral. O dorso é cinza claro. As asas são cinza amarronzadas com riscas brancas finas e suas penas rêmiges são escuras, quase pretas. O bico é preto, com o maxilar ligeiramente curvado para baixo. As pernas são finas e de coloração cinza escuro. A plumagem da fêmea e do macho são idênticas não apresentando dimorfismo sexual aparente. Os juvenis são distintos de indivíduos adultos, apresentando uma sobrancelha mais encorpada do que no adulto com distinta coloração creme. Garganta, peito e barriga são claros. As asas são finamente barradas na cor canela e sua cauda é castanha. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Griseotyrannus aurantioatrocristatus aurantioatrocristatus (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) – ocorre da Bolívia até o norte da Argentina e sul do Brasil; Paraguai, especialmente a oeste do Rio Paraguay e também no Uruguai; no inverno pode ser encontrado na Amazônia.
  • Griseotyrannus aurantioatrocristatus pallidiventris (Hellmayr, 1929) – ocorre na região central e leste do Brasil, do Rio Tapajós até os estados do Piauí a leste e até o estado de Goiás.

Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).

Peitica-de-chapéu-preto Foto – Nina Wenoli

Comentários:

Frequentam áreas abertas, campos limpos, plantações. Pousa em galhos visíveis, fios de eletricidade ou de cerca, mourões e outros locais expostos, de onde voa para caçar insetos e retorna ao ponto de saída.

Peitica-de-chapéu-preto Foto – Nina Wenoli

 

peitica-de-chapeu-preto Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências