O atobá Sula leucogaster é uma ave da família Sulidae. Também conhecido popularmente como atobá-pardo, alcatraz-pardo, toba, mergulhão, mambembo, mumbebo. Ocorre em quase toda a costa da América do Sul e algumas regiões do oceano Pacífico.
- Nome popular: Atobá
- Nome inglês: Brown Booby
- Nome científico: Sula leucogaster
- Família: Sulidae
- Habitat: Ocorre em toda a costa brasileira, chegando até a Argentina. Também é encontrado em algumas regiões do oceano Pacífico.
- Alimentação: Alimenta-se basicamente de peixes e crustáceos.
- Reprodução: Os casais nidificam em rochedos e, principalmente, em ilhas costeiras. Põe, em média, dois ovos, dos quais normalmente só um vinga. Quando o filhote nasce, o corpo é coberto por uma penugem branca e os pais se revezam na tarefa de alimentá-lo.
- Estado de conservação: Pouco preocupante
Características:
O atobá-pardo tem entre 65 a 75 centímetros e pesa, em média, de 725 a 1.550 gramas. É conhecido também como alcatraz-pardo, toba, mergulhão, mambembo e mumbebo. A espécie é típica dos mares tropical e subtropical. A plumagem característica é de cor café, barriga branca e garganta e loro nus.
Possui quatro subespécies:
- Sula leucogaster leucogaster; (Boddaert, 1783) – ocorre nas ilhas no Golfo do México, Caribe e na região tropical do Oceano Atlântico;
- Sula leucogaster plotus; (J. R. Forster, 1844) – ocorre em ilhas no Mar Vermelho, na porção tropical do Oceano Índico, na região tropical oeste e central do Oceano Pacífico e no norte da Austrália.
- Sula leucogaster etesiaca; (Thayer & Bangs, 1905) – ocorre nas ilhas da região úmida do Pacífico, na América Central e Colômbia;
- Sula leucogaster brewsteri; (Goss, 1888) – ocorre nas ilhas do Golfo da Califórnia e da costa do oeste do México e nas ilhas Três Marias e Clipperton.
Comentários:
O atobá gosta de voar em bandos e, ao cair da tarde, procura ilhas para pernoitar. Para distinguir machos de fêmeas, basta observar as cores da plumagem no entorno dos olhos. No macho, o tom é azulado-escuro e, na fêmea, amarelo-escuro. Um de seus principais inimigos naturais são as fragatas, que roubam seus alimentos. Embora não seja uma espécie ameaçada, enfrenta problemas como a poluição (sobretudo o derramamento de óleo nos oceanos), que contaminam os peixes, sua principal fonte de alimento, além de sofrerem acidentes com redes de pesca, fios e linhas de pipas (em regiões mais urbanas).
Consulta bibliográfica sobre a espécie:
- FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
- SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
- Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
- ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
- CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.
Referências
- Wikiaves – disponível em https://www.wikiaves.com.br/atoba-pardo Acesso em 14 maio de 2010.
- Terra da Gente – http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/2015/01/atoba-pardo.html Acesso em 14 maio de 2016.