Urubu-de-cabeça-vermelha – (Cathartes aura)

Urubu-de-cabeça-vermelha – (Cathartes aura)

O urubu-de-cabeça-vermelha é uma ave da família Cathartidae. Ocorre desde o sul do Canadá até a América do Sul.

Urubu-de-cabeça-vermelha Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Urubu-de-cabeca-vermelha
  • Nome inglês: Turkey Vulture
  • Nome científico: Cathartes aura
  • Família: Cathartidae
  • Habitat: Podemos encontra-los desde o sul do Canadá até a América do Sul. Seu período migratório vai de julho a novembro.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de carcaças, localiza-as pelo olfato, sendo uma das poucas aves onde esse sentido é apurado. Graças à sua capacidade de voo e sensibilidade do olfato, costuma ser o primeiro urubu a chegar na carniça. Nem sempre é o que se banqueteia melhor, porque logo é seguido pelas outras espécies e afastado por elas. Muitas vezes, espera as demais alimentarem-se, para, então, voltar a comer. De forma ocasional, pode capturar e matar pequenos vertebrados, apanhados nos voos rasantes.
  • Reprodução: Constrói ninhos no solo, ou mais raramente em ocos de árvores. Em qualquer caso, locais bem cobertos por vegetação e protegidos. Coloca dois ovos e a incubação dura de 38 a 41 dias. Quando nascem os filhotes, são alimentados de alimento regurgitado pelos pais. A partir dos 70 dias de vida, inicia seus voos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Urubu-de-cabeça-vermelha Foto – Afonso de Bragança

Características:

Tem as asas que chegam a 1,80 metro de envergadura, sendo relativamente estreitas e mantidas em formato de “V”. Dessa forma, aproveita a menor brisa disponível para voar sobre a vegetação e o solo, às vezes a poucos metros do chão. Nessa busca de sustentação, mantém as asas rígidas e vira o corpo de lado a outro, parecendo um voo errático, que não vai se manter. Muito raramente bate as asas e, mesmo assim, só para iniciar o movimento. Igualmente, desloca-se a grandes alturas, mantendo o perfil característico de voo. Na ave juvenil ou na adulta, as longas penas das asas são cinza escuro. Esse contraste é característico desta espécie. O adulto possui a pele nua da cabeça e pescoço vermelhos, além de um escudo nucal branco, visível em boas condições de luz; quando juvenil tem a cabeça negra.

Possui cinco subespécies reconhecidas.

  • Cathartes aura aura (Linnaeus, 1758) – ocorre no oeste da América do Norte do sudoeste do Canadá e oeste do Estados Unidos da América até o sul da Costa Rica, ocorrendo também nas Antilhas; no inverno atinge o centro-sul da América do Sul;
  • Cathartes aura septentrionalis (Wied, 1839) – ocorre no leste da América do Norte, do sudeste do Canadá, nos estados de Ontário e Quebec, até o sudeste dos Estados Unidos da América;
  • Cathartes aura ruficollis (Spix, 1824) – ocorre no sul da América Central desde a Costa Rica até a Argentina e Uruguai, além de todo o Brasil; ocorre também na ilha de Trinidad no Caribe;
  • Cathartes aura jota (Molina, 1782) – ocorre na costa do Oceano Pacífico do Equador até a Terra do Fogo e nas ilhas Malvinas. É uma espécie considerada como introduzida na ilha de Porto Rico.
  • Cathartes aura meridionalis (Swann, 1921) – ocorre do sul do Canadá até o norte do México e sul dos Estados Unidos; no inverno migra para a América do Sul.
Urubu-de-cabeça-vermelha Foto – Edgard Thomas

Comentários:

Habita campos, matas e bosques. À noite, dirige-se para pousos tradicionais, seja nas árvores da mata ribeirinha, seja em capões nos campos. Esses pousos são comunais, ocasionalmente com 20 ou 30 urubus de várias espécies. Os urubus não vocalizam. Diferem-se em voo do urubu-de-cabeça-preta pela maior envergadura, pelas cores das penas das asas (metade branca, metade preta), que no alto dão um aspecto mais pardo no meio dos outros urubus. Tem a cauda ligeiramente mais comprida e a ponta das asas parece um pouco mais arredondada. Voa com as asas ligeiramente mais levantadas e não com as asas retas. É inconfundível pela maneira como plana e voa tão lentamente que parece parar no ar. Quando faz curvas, as faz mais ‘fechadas’ em seu próprio eixo, enquanto outros urubus fazem curvas mais longas, dando grandes voltas no céu. Geralmente é visto voando sobre os picos de morros e regiões altas.

Urubu-de-cabeça-vermelha Foto – Afonso de Bragança

Referências & Bibliografia:

Nêspera – (Eriobotrya japonica)

Nêspera – (Eriobotrya japonica)

A Nespereira Eriobotrya japonica é uma espécie vegetal da família Rosaceae. É uma árvore pequena, com uma coroa circular e um tronco curto. Pode crescer até 10 m de altura, mas é geralmente menor, com cerca de 3 a 4 m.

Nespera Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Nêspera, nespereira, ameixa-do-pará
  • Nome científico: Eriobotrya japonica
  • Família: Rosaceae
  • Clima: Subtropical, Temperado, Tropical
  • Origem: China e Japão
  • Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros
  • Luminosidade: Sol pleno
  • Ciclo de Vida: Perene
Nespera Foto – Afonso de Bragança

Características:

A nespereira é uma arvoreta perenifólia, frutífera, originária do Japão e conhecida em diversas partes do mundo pelos seus saborosos frutos. Apresenta tronco curto e avermelhado, com copa arredondada e ramagem nova recoberta por lanugem. Em altura pode alcançar até 10 metros, mas geralmente não ultrapassa os 4 metros. Suas folhas são alternas, lanceoladas, simples, verde-escuras, coriáceas, com margens denteadas e com densa lanugem de cor amarelo-amarronzada na página inferior. As folhas jovens, apresentam pubescência em toda sua extensão. Mas estes pelos caem gradualmente com a maturação das folhas. Um dos fatos mais interessantes sobre esta espécie, é que ela produz na entressafra da grande maioria das espécies frutíferas. Sua floração ocorre no outono e início do inverno, enquanto que sua frutificação dá-se no inverno e início da primavera.

Nespera Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Muitas pessoas conhecem esta árvore por ameixa do pará, ameixa-japonesa ou simplesmente ameixa-amarela. Ela costuma ser comum em quintais, onde faz a festa dos pássaros e das pessoas que podem apreciar seu doce fruto. Em função de se desenvolver e frutificar bem, ela se adapta tanto às temperaturas amenas quanto quentes. Uma coisa é certa: prefere solos profundos e ricos em matéria orgânica e com boa disponibilidade de água. Durante o inverno, a árvore não perde todas as folhas, o que a faz suportar temperaturas abaixo de zero grau.

Nespera Foto – Afonso de Bragança

Aves que atrai:

Aves que atrai:Atraí e alimenta uma grande quantidade de aves tais como: Periquitos, Sanhaços, Maritacas, Bem-te-vis, Saís, Saíras Cambacicas, Sabiás e outros.

Referências Bibliográficas: