Chorozinho-de-asa-vermelha – (Herpsilochmus rufimarginatus)

Chorozinho-de-asa-vermelha – (Herpsilochmus rufimarginatus)

O chorozinho-de-asa-vermelha Herpsilochmus rufimarginatus é uma ave da família Thamnophilidae. Conhecido também como chorozinho-de-asa-ruiva.

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  • Nome popular: Chorozinho-de-asa-vermelha
  • Nome inglês: Southern Rufous-winged Antwren
  • Nome científico: Herpsilochmus rufimarginatus
  • Família: Thamnophilidae
  • Sub-família: Thamnophilinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil desde o sul do Rio São Francisco a Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, larvas e besouros, caçados em meio á folhagem na borda de florestas e na copa de arvores.
  • Reprodução:
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
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Características:

Mede em média 12 cm de comprimento e pesa em torno de 10 g. A cor do alto da cabeça é diferente nos dois sexos: preto no macho e castanho-ferrugíneo na fêmea. Tem plumagem muito distinta em relação ao seu gênero, assemelhando-se mais a algumas espécies do gênero Drymophila, distinguindo-se delas pelo ventre amarelo, comum a ambos os sexos, ou então a certos Terenura, dos quais se distingue pelo padrão facial e pelas asas ruivas.

Tem duas subespécies reconhcidas:

  • Herpsilochmus rufimarginatus rufimarginatus (Temminck, 1822) – ocorre no sudeste do Brasil, do estado do Rio de Janeiro até o leste do Paraguai e nordeste da Argentina;
  • Herpsilochmus rufimarginatus scapularis (Wied-Neuwied, 1831) – ocorre no nordeste do Brasil, do Rio Grande do Norte até os estados do Espírito Santo e Minas Gerais.
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Comentários:

Frequenta florestas úmidas e restingas, Mata Atlântica, matas mesófilas e matas de terra firme. Vive aos pares, principalmente acompanhando bandos mistos de aves, tanto os formados por pássaros insetívoros quanto os frugívoros, procurando insetos em emaranhados de cipós nas copas e nas bordas de florestas.

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Referências & Bibliografia:

Urubu-de-cabeça-vermelha – (Cathartes aura)

O urubu-de-cabeça-vermelha é uma ave da família Cathartidae. Ocorre desde o sul do Canadá até a América do Sul.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Urubu-de-cabeca-vermelha
  • Nome inglês: Turkey Vulture
  • Nome científico: Cathartes aura
  • Família: Cathartidae
  • Habitat: Podemos encontra-los desde o sul do Canadá até a América do Sul. Seu período migratório vai de julho a novembro.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de carcaças, localiza-as pelo olfato, sendo uma das poucas aves onde esse sentido é apurado. Graças à sua capacidade de voo e sensibilidade do olfato, costuma ser o primeiro urubu a chegar na carniça. Nem sempre é o que se banqueteia melhor, porque logo é seguido pelas outras espécies e afastado por elas. Muitas vezes, espera as demais alimentarem-se, para, então, voltar a comer. De forma ocasional, pode capturar e matar pequenos vertebrados, apanhados nos voos rasantes.
  • Reprodução: Constrói ninhos no solo, ou mais raramente em ocos de árvores. Em qualquer caso, locais bem cobertos por vegetação e protegidos. Coloca dois ovos e a incubação dura de 38 a 41 dias. Quando nascem os filhotes, são alimentados de alimento regurgitado pelos pais. A partir dos 70 dias de vida, inicia seus voos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Afonso de Bragança

Características:

Tem as asas que chegam a 1,80 metro de envergadura, sendo relativamente estreitas e mantidas em formato de “V”. Dessa forma, aproveita a menor brisa disponível para voar sobre a vegetação e o solo, às vezes a poucos metros do chão. Nessa busca de sustentação, mantém as asas rígidas e vira o corpo de lado a outro, parecendo um voo errático, que não vai se manter. Muito raramente bate as asas e, mesmo assim, só para iniciar o movimento. Igualmente, desloca-se a grandes alturas, mantendo o perfil característico de voo. Na ave juvenil ou na adulta, as longas penas das asas são cinza escuro. Esse contraste é característico desta espécie. O adulto possui a pele nua da cabeça e pescoço vermelhos, além de um escudo nucal branco, visível em boas condições de luz; quando juvenil tem a cabeça negra.

Possui cinco subespécies reconhecidas.

  • Cathartes aura aura (Linnaeus, 1758) – ocorre no oeste da América do Norte do sudoeste do Canadá e oeste do Estados Unidos da América até o sul da Costa Rica, ocorrendo também nas Antilhas; no inverno atinge o centro-sul da América do Sul;
  • Cathartes aura septentrionalis (Wied, 1839) – ocorre no leste da América do Norte, do sudeste do Canadá, nos estados de Ontário e Quebec, até o sudeste dos Estados Unidos da América;
  • Cathartes aura ruficollis (Spix, 1824) – ocorre no sul da América Central desde a Costa Rica até a Argentina e Uruguai, além de todo o Brasil; ocorre também na ilha de Trinidad no Caribe;
  • Cathartes aura jota (Molina, 1782) – ocorre na costa do Oceano Pacífico do Equador até a Terra do Fogo e nas ilhas Malvinas. É uma espécie considerada como introduzida na ilha de Porto Rico.
  • Cathartes aura meridionalis (Swann, 1921) – ocorre do sul do Canadá até o norte do México e sul dos Estados Unidos; no inverno migra para a América do Sul.
Foto – Edgard Thomas

Comentários:

Habita campos, matas e bosques. À noite, dirige-se para pousos tradicionais, seja nas árvores da mata ribeirinha, seja em capões nos campos. Esses pousos são comunais, ocasionalmente com 20 ou 30 urubus de várias espécies. Os urubus não vocalizam. Diferem-se em voo do urubu-de-cabeça-preta pela maior envergadura, pelas cores das penas das asas (metade branca, metade preta), que no alto dão um aspecto mais pardo no meio dos outros urubus. Tem a cauda ligeiramente mais comprida e a ponta das asas parece um pouco mais arredondada. Voa com as asas ligeiramente mais levantadas e não com as asas retas. É inconfundível pela maneira como plana e voa tão lentamente que parece parar no ar. Quando faz curvas, as faz mais ‘fechadas’ em seu próprio eixo, enquanto outros urubus fazem curvas mais longas, dando grandes voltas no céu. Geralmente é visto voando sobre os picos de morros e regiões altas.

Foto – Afonso de Bragança

Referências & Bibliografia:

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