Inhambu-chintã – (Crypturellus tataupa)

Inhambu-chintã – (Crypturellus tataupa)

O inhambu-chintã Crypturellus tataupa é uma ave da família Tinamidae.Ocorre no Brasil desde o Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul. Encontrado também na Argentina.

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  • Nome popular: Inhambu-chintã
  • Nome inglês: Tataupa Tinamou
  • Nome científico: Crypturellus tataupa
  • Família: Tinamidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil desde o Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul. Encontrado também na Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de sementes diversas, insetos, artrópodes e vermes.
  • Reprodução:Faz o ninho diretamente no chão feito com gravetos, gramíneas e outros vegetais. Põe em média de 3 a 5 ovos de tonalidade rosada, chocados pelo macho, por um período médio de 19 dias. Costuma reproduzir entre setembro e dezembro.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
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Características:

Mede em média 22 cm de comprimento. O macho é um pouco menor que a fêmea. O colorido do dorso é castanho avermelhado, cabeça e pescoço são cinza escuro, garganta e o meio da barriga cinza azulado; o resto do lado inferior cinzento, os lados da barriga e coberteiras inferiores da cauda pretas com orlas esbranquiçadas. O bico é vermelho e as pernas roxas. Apresenta raças geográficas ao longo de sua distribuição na América do Sul. É espécie cinegética (caçada como alimento).

Possui quatro subespécies reconhecidas:

  • Crypturellus tataupa tataupa (Temminck, 1815) – ocorre do leste da Bolívia até o Paraguai, desde o centro-oeste até o sudeste e sul do Brasil e norte da Argentina.
  • Crypturellus tataupa inops (Bangs & Noble, 1918) – ocorre no noroeste do Peru, no Vale do Rio Marañón;
  • Crypturellus tataupa peruvianus (Cory, 1915) – ocorre na região oeste e central do Peru, no Vale de Chanchamayo na região de Junín;
  • Crypturellus tataupa lepidotus (Swainson, 1837) – ocorre no nordeste do Brasil, nos estados do Maranhão, Ceará, Piauí, Pernambuco até o estado da Bahia.
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Comentários:

Frequenta capoeirões, espigões de mata secundária, plantações degradadas em áreas de mata nativa primitiva e plantações (milho, café, algodão, entre outras). Em canaviais e áreas de Eucalyptus, pode ocorrer, havendo capoeiras nativas nas proximidades, ou sub-bosque.

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Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.
  • Piacentini et al. (2015). Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee / Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Revista Brasileira de Ornitologia, 23(2): 91–298.5.

Referências

Chorozinho-de-asa-vermelha – (Herpsilochmus rufimarginatus)

O chorozinho-de-asa-vermelha Herpsilochmus rufimarginatus é uma ave da família Thamnophilidae. Conhecido também como chorozinho-de-asa-ruiva.

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  • Nome popular: Chorozinho-de-asa-vermelha
  • Nome inglês: Southern Rufous-winged Antwren
  • Nome científico: Herpsilochmus rufimarginatus
  • Família: Thamnophilidae
  • Sub-família: Thamnophilinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil desde o sul do Rio São Francisco a Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, larvas e besouros, caçados em meio á folhagem na borda de florestas e na copa de arvores.
  • Reprodução:
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
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Características:

Mede em média 12 cm de comprimento e pesa em torno de 10 g. A cor do alto da cabeça é diferente nos dois sexos: preto no macho e castanho-ferrugíneo na fêmea. Tem plumagem muito distinta em relação ao seu gênero, assemelhando-se mais a algumas espécies do gênero Drymophila, distinguindo-se delas pelo ventre amarelo, comum a ambos os sexos, ou então a certos Terenura, dos quais se distingue pelo padrão facial e pelas asas ruivas.

Tem duas subespécies reconhcidas:

  • Herpsilochmus rufimarginatus rufimarginatus (Temminck, 1822) – ocorre no sudeste do Brasil, do estado do Rio de Janeiro até o leste do Paraguai e nordeste da Argentina;
  • Herpsilochmus rufimarginatus scapularis (Wied-Neuwied, 1831) – ocorre no nordeste do Brasil, do Rio Grande do Norte até os estados do Espírito Santo e Minas Gerais.
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Comentários:

Frequenta florestas úmidas e restingas, Mata Atlântica, matas mesófilas e matas de terra firme. Vive aos pares, principalmente acompanhando bandos mistos de aves, tanto os formados por pássaros insetívoros quanto os frugívoros, procurando insetos em emaranhados de cipós nas copas e nas bordas de florestas.

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Referências & Bibliografia:

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