Jaó – (Crypturellus undulatus)

Jaó – (Crypturellus undulatus)

O jaó Crypturellus undulatus é uma ave da família Tinamidae. Ocorre no Brasil, Venezuela, Guiana, Colômbia e Peru.

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  • Nome popular: Jaó
  • Nome inglês:Undulated Tinamou
  • Nome científico: Crypturellus undulatus
  • Família: Tinamidae
  • Habitat: Ocorre norte, oeste da região Nordeste, Centro-oeste, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Encontrado também na Venezuela, Guiana, Colômbia e Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenos frutos caídos no chão, moluscos e insetos, encontrados sob as folhas da mata. Ao contrário dos galináceos, não usam os pés para remexer as folhas e solo para encontrar suas presas, executando isso exclusivamente com o bico.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho rustico direto no solo, feito com folhas secas e galhos. Põe em média 3 ou 4 ovos por ninhada. Como a Ema, cabe ao macho todo o cuidado na construção do ninho, e na incubação dos ovos que dura 17 dias, e também na criação criação dos filhotes..
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
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Características:

Mede cerca de 31 cm de comprimento. Tem a plumagem geral cinza azulada, que é finamente estriada. As partes do peito e barriga são mais claras.

Possui seis subespécies:

  • Crypturellus undulatus undulatus (Temminck, 1815) – ocorre do Sudeste do Peru até o Norte da Argentina;
  • Crypturellus undulatus manapiare (Phelps, Sr & Phelps, Jr, 1952) – ocorre no Sul da Venezuela na região do Amazonas, no alto Rio Ventuari;
  • Crypturellus undulatus simplex (Salvadori, 1895) – ocorre do Sudoeste da Guiana até a região adjacente do Brasil;
  • Crypturellus undulatus adspersus (Temminck, 1815) – ocorre no Brasil ao Sul do Rio Amazonas da região do Rio Madeira até o Rio Tapajós;
  • Crypturellus undulatus yapura (Spix, 1825) – ocorre do Sudeste da Colômbia até o Leste do Equador, Leste do Peru e Noroeste do Brasil;
  • Crypturellus undulatus vermiculatus (Temminck, 1825) – ocorre no Brasil, do Sul do estado do Maranhão até o noroeste do estado do Paraná.
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Comentários:

Frequenta a mata de várzea e galeria, capoeira, matas secas e ralas e cerrado. Vivem, também, em campos e florestas de toda a América do Sul. Embora possam voar, não possuem a quilha óssea do osso do peito que possibilita o voo contínuo. Todos os tinamídeos usam as asas como último recurso de fuga, fazendo um voo curto, entremeado de planeio nas espécies campestres.

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Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Codorna-amarela – (Nothura maculosa)

A codorna-amarela Nothura maculosa é uma ave da família Tinamidae. Conhecida também como codorna-comum, codorniz, espanta-boiada e perdizinho.

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  • Nome popular: Codorna-amarela
  • Nome inglês: Spotted Nothura
  • Nome científico: Nothura maculosa
  • Família: Tinamidae
  • Habitat: Ocorre nas regiões norte no Tocantins, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Encontrada também na Argentina, Uruguai e Paraguai.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de grãos, artrópodes, moluscos e também bagas de frutas caídas no chão.
  • Reprodução: Reproduz-se colocando os ovos diretamente no chão de campos ou pastagens. Põe em média de 7 a 8 ovos, que são cor chocolate-escuro, arroxeados e brilhantes. Cabe ao macho a tarefa de incubar os ovos e cuidar dos filhotes.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
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Características:

Mede em média 23 centímetros e pesa aproximadamente 300 gramas. Suas cores são camufladas, confundindo-a com o ambiente. Todas as suas partes primárias são marrons barradas de amarelo. O macho possui íris amarela e a fêmea possui íris pardo-laranja.

Possui 9 subespécies reconhecidas:

  • Nothura maculosa maculosa (Temminck, 1815) – ocorre no Sudeste do Brasil até o Paraguai, no Uruguai e no Nordeste da Argentina;
  • Nothura maculosa cearensis (Naumburg, 1932) – ocorre no Nordeste do Brasil (sul do Ceará);
  • Nothura maculosa major (Spix, 1825) – ocorre no Interior do Brasil nos estados de Minas Gerais, Goiás e na região adjacente do estado da Bahia;
  • Nothura maculosa paludivaga (Conover, 1950) – ocorre na região Central do Paraguai e na região Cenral e Norte da Argentina;
  • Nothura maculosa pallida (Olrog, 1959) – ocorre no Chaco e nos campos gramados do Noroeste da Argentina;
  • Nothura maculosa annectens (Conover, 1950) – ocorre nos campos gramados do Leste da Argentina;
  • Nothura maculosa submontana (Conover, 1950) – ocorre nos sopés da Cordilheira dos Andes no Sudoeste da Argentina da região de Neuquén até Chubut;
  • Nothura maculosa nigroguttata (Salvadori, 1895) – ocorre nas planícies da região Sul e Central da Argentina nas províncias de Rio Negro até o Sudoeste de Neuquén;
  • Nothura maculosa chacoensis – ocorre no Chaco no noroeste do Paraguai.
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Comentários:

Frequenta campos rupestres de altitude, campos ralos e baixos, pastos, culturas de milho, arroz e soja. Aparece em áreas rurais próximas às residências e, se não é importunada, acostuma-se facilmente ao homem. Não penetra nas matas ciliares e cerradões. Às vezes esconde-se em buracos e quando assusta-se, finge-se de morta. A espécie é muito conhecida por permitir uma grande aproximação humana, confiando em sua excelente camuflagem, e levantar voo pesado e barulhento quando o observador encontra-se, muitas vezes, a menos de um metro de distância.

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Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.
  • Piacentini et al. (2015). Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee / Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Revista Brasileira de Ornitologia, 23(2): 91–298.5.

Referências

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