Pedreiro-do-espinhaço – (Cinclodes espinhacensis)

Pedreiro-do-espinhaço – (Cinclodes espinhacensis)

O pedreiro-do-espinhaço Cinclodes espinhacensis é uma ave da família Furnariidae. Espécie endêmica da Serra do Espinhaço no estado de Minas Gerais.

Foto – Hilton Filho
  • Nome popular: Pedreiro-do-espinhaço
  • Nome inglês: Cipo Cinclodes
  • Nome científico: Cinclodes espinhacensis
  • Família: Furnariidae
  • Subfamília: Furnariinae
  • Habitat: Espécie endêmica da porção Sul da Serra do Espinhaço no estado de Minas Gerais.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos e outros artrópodes. Forrageiam sobre afloramentos de quartzito, nas fendas, liquens, musgos ou gramíneas a procura de alimento.
  • Reprodução: Reproduz-se em buracos naturais no solo.
  • Estado de conservação: Quase ameaçada
Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média 22 cm de comprimento e pesa em torno de 45 gramas. Tem a plumagem cor de chocolate, com a parte inferior bege e uma faixa amarelada sobre os olhos, assim como o Pedreiro – Cinclodes pabst das serras dos sul. É muito parecido na plumagem e na forma ao Pedreiro, exceto que é muito mais escuro na coloração, particularmente nas partes superiores. A testa, coroa, nuca e auriculares do pedreiro-do-espinhaço apresentam uma coloração com mais marrom escuro e preto. O manto, escapulários, uropígio, penas supracaudais e o par de penas retrizes centrais são de coloração marrom mais escura. O peito, flancos, penas das coxas e o crisso são marrom amarelados. As pernas são mais curtas que em um Pedreiro. As vocalizações diferem significativamente entre as duas espécies

Foto – Ivan Cesar

Comentários:

Frequenta campos rupestres, ecossistemas comuns acima de 1300m, que são cobertos por afloramentos rochosos e rodeado por campos abertos geralmente composto de Velloziaceae, Eriocaulaceae e plantas Xyridaceae. Forrageiam sobre afloramentos de quartzito tal como acontece com Asthenes luizae e também em campos abertos, onde recolhem artrópodes nas fendas, líquenes, musgos ou gramíneas.

Foto – Ivan Cesar

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Uí-pi – (Synallaxis albescens)

O uí-pi Synallaxis albescens é uma ave da família Furnariidae. Ocorre da Costa Rica até á Argentina e podemos encontrá-los em todo o Brasil.

Foto – Renato Costa Pinto
  • Nome popular: Uí-pi
  • Nome inglês: Pale-breasted Spinetail
  • Nome científico: Synallaxis albescens
  • Família: Furnariidae
  • Subfamília: Synallaxiinae
  • Habitat: Ocorre a partir da Costa Rica indo até o centro da Argentina, e em Trinidade. Distribui-se nas cinco regiões brasileiras, sendo que na Amazônia é mais restrito às áreas de várzea.
  • Alimentação:
  • Reprodução: Constrói um ninho esférico de gravetos com 30 cm de comprimento, entrada tubular baixa, em um arbusto, na qual seus dois ovos branco-esverdeados são colocados.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Renato Costa Pinto

Características:

Tem tons predominantes castanho e acinzentado. A cabeça apresenta a fronte escura e a coroa castanha. A porção inferior do corpo é cinza pálido. A garganta é esbranquiçada com mancha escura. Dorso marrom-acinzentado. As asas apresentam as coberteiras castanhas e as rêmiges amarronzadas. A cauda também é marrom-acinzentada. Sick menciona que, ao cantar, ele infla sua garganta revelando o preto das penas da base.

Foto – Renato Costa Pinto

Comentários:

Vive nos campos, cerrados, pastos, campos cerrados, capoeiras secas e campinaranas. Emite o canto, o dissilábico “uí-pi”, insistentemente enquanto saltita apressadamente por entre a vegetação arbustiva.

Foto – Renato Costa Pinto

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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