Bate-bico – (Phleocryptes melanops)

Bate-bico – (Phleocryptes melanops)

O bate-bico Phleocryptes melanops é uma ave da família Furnariidae. Ocorre no Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Paraguai e Bolívia.

Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Bate-bico
  • Nome inglês: Wren-like Rushbird
  • Nome científico: Phleocryptes melanops
  • Família: Furnariidae
  • Subfamília: Furnariinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul. Encontrado também no Uruguai, Argentina, Chile, Paraguai e Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos que captura flor d’água ou em vegetação adjacente.
  • Reprodução: Constrói o ninho nos caules das taboas, utilizando folhas entrelaçadas e lama para reboco. É ave migratória, que usa o litoral como local de reprodução. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
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Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média entre 12 e 13 cm de comprimento e pesa entre 11 e 16 gramas. Tem a cabeça é marrom escura com uma ampla sobrancelha branca que marca o olho escuro. A parte traseira é escura, cinza e marrom muito riscado. A garganta, tórax e abdômen são amarelados. As asas enegrecidas são marcadas com listras acastanhadas nas extremidades. A cauda é curta, rígida e afunilada na sua extremidade sua coloração é marrom escuro na parte superior e amarelada na face inferior. Os tarsos e pés são finos e de cor cinza.

Possui quatro subespécies:

  • Phleocryptes melanops melanops (Vieillot, 1817) – ocorre do Sul do Brasil até a região central do Chile, região central da Argentina, Paraguai and Uruguai;
  • Phleocryptes melanops brunnescens (J.T. Zimmer, 1935) – ocorre na região costeira do Oeste do Peru, de Trujillo até Pisco;
  • Phleocryptes melanops schoenobaenus (Cabanis & Heine, 1859) – ocorre no planalto do Sul do Peru, Oeste da Bolívia e no Noroeste da Argentina;
  • Phleocryptes melanops loaensis (R.A. Philippi & Goodall, 1946) – ocorre no Norte do Chile, na região de Tarapacá.
Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta brejos, taboais, pirizais e banhados, ao lado de Cistothorus platensis, com a qual se assemelha pelo padrão estriado do dorso. Empoleira-se em colmos verticais da vegetação aquática nos taludes.

Foto – Hilton Filho

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Joãozinho – (Furnarius minor)

O joãozinho Furnarius minor é uma ave da família Furnariidae. Ocorre no Brasil, Colombia, Equador e Peru.

Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Joãozinho
  • Nome inglês: Lesser Hornero
  • Nome científico: Furnarius minor
  • Família: Furnariidae
  • Subfamília: Furnariinae
  • Habitat: Ocorre na região amazônica do Brasil, ao longo do Rio Amazonas e Rio Madeira. Encontrado também na Colômbia, Equador e Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos e outros artrópodes, que procura no chão, revirando folhas, pesquisando a lama, ou revirando esterco ( em áreas de pastagem ).
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de forno, feito de barro, que costuma coletar próximo de onde constrói o ninho. O ninho fica apoiado num tronco horizontal, normalmente a média altura. Macho e fêmea constroem o ninho e como o material é coletado muito próximo, a construção é relativamente rápida, e fica pronta em poucos dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Luiz Bravo

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento. Espécie pequena de pernas escuras, bem parecido com o Furnarius rufus, mas muito menor,. Tem com o alto da cabeça acinzentada e faixa superciliar branca. Na região onde habita também pode ser confundido com Furnarius figulus. Difere deste por ter a coroa cinza ( e não castanho escuro ) e um menor contraste entre a coroa e a linha superciliar.

Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequenta as formações ripárias ribeirinhas e da ilhas fluviais dominadas por embaúbas, onde é bem comum. Costuma estar sempre de casal, e a vocalização também costuma ser em dueto.

Foto – Luiz Bravo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

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