Tuju – (Lurocalis semitorquatus)

Tuju – (Lurocalis semitorquatus)

O tuju Lurocalis semitorquatus é uma ave da família Caprimulgidae. Ocorre no Brasil, e também desde o México por toda a América Central e quase toda a América do Sul.

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  • Nome popular: Tuju
  • Nome inglês: Short-tailed Nighthawk
  • Nome científico: Lurocalis semitorquatus
  • Família: Caprimulgidae
  • Habitat: Ocorre do México à Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos capturados em voo.
  • Reprodução: Reproduz-se pondo apenas 1 ovo diretamente sobre o substrato, sem material de ninho adicional. Este ovo é esbranquiçado, manchado com marrom e cinza, ou castanho estriado de azul claro. A incubação dura cerca de 22 dias. Os jovens emplumam após 22 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
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Características:

Mede em geral entre 19 e 29 cm de comprimento e pesa entre 79 e 80 gramas. Tem as asas bem compridas, a cauda curta de ponta extrema esbranquiçada. Tem fronte, coroa e nuca de coloração marrom escuro, com manchas e pintas castanhas ou pardas. O manto, costas, uropígio e coberteiras superiores da cauda são castanho escuros, com pintas, manchas e ocelos marrom pardacentos. A cauda curta é marrom com largo barrado escuro. As coberteiras inferiores da cauda apresentam barrado marrom. As coberteiras superiores da cauda são marrons com pintas, manchas e ocelos branco acinzentados ou marrom pardacentos. As íris são marrons escuro, o bico é curto e negro. Tarsos e pés são cinzentos ou marrom acinzentados.

Possui cinco subespécies reconhecidas:

  • Lurocalis semitorquatus semitorquatus (J. F. Gmelin, 1789) – Ocorre da Colômbia até as Guianas e também na região norte do Brasil. Provavelmente também ocorre nas ilhas de Trinidad e Tobago no Caribe. Esta subespécie foi descrita acima.
  • Lurocalis semitorquatus stonei (Huber, 1923) – Ocorre do sudeste do México até o nordeste da Guatemala e do norte de Honduras até o nordeste da Nicarágua, do leste e sudoeste da Costa Rica até o noroeste do Equador. Esta subespécie é menor e marrom mais escuro do que a subespécie nominal, com a porção superior mais intensamente manchada de castanho. As manchas marrons do peito são menores e mais escuras e as porção ventral mais densamente barrada de marrom.
  • Lurocalis semitorquatus notivagus (Griswold, 1936) – Ocorre do sul da Costa Rica até o oeste do Equador. Esta subespécie é mais escura do que o subespécie nominal. Suas porções superiores são mais fortemente manchados de castanho, canela eu amarelo-pardacento. O peito é mais escuro e mais manchado de canela.
  • Lurocalis semitorquatus schaeferi (Phelps, Sr & Phelps, Jr, 1952) – Ocorre no norte da Venezuela. Esta subespécie é semelhante a subespécie nominal, mas sua garganta e peito apresentam mais negro na coloração e menos acastanhado.
  • Lurocalis semitorquatus nattereri (Temminck, 1822) – Ocorre no leste do Equador, norte do Peru, Bolívia, no Brasil ao sul do Rio Amazonas até o noroeste da Argentina na província de Missiones. Esta subespécie é similar a subespécie nominal, mas a sua região ventral é mais escura e com barrado marrom mais intenso.
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Comentários:

Frequenta matas áreas urbanas florestas de restinga úmida. Torna-se ativo no crepúsculo, quando começa a voar e vocalizar atrás de insetos para se alimentar. Também vocaliza antes do sol nascer (às vezes com o dia já claro).

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Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Bacurauzinho-da-caatinga – (Nyctidromus hirundinaceus)

O bacurauzinho-da-caatinga Nyctidromus hirundinaceus é uma ave da família Caprimulgidae. ESPÉCIE ENDÊMICA DA CAATINGA.

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  • Nome popular: Bacurauzinho-da-caatinga
  • Nome inglês: Pygmy Nightjar
  • Nome científico: Nyctidromus hirundinaceus
  • Família: Caprimulgidae
  • Habitat: Ocorre nas caatingas dos estados do Nordeste e norte do Espírito Santo.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos que caçam ao cair da noite e ao alvorecer. Procura alimento o tempo todo com a boca aberta, e assim vai coletando um grande número de insetos voadores, principalmente mariposas e outros insetos noturnos.
  • Reprodução: Reproduz-se colocando ovos diretamente no solo, lajedo, nas proximidades do tronco de uma árvore ou arbusto qualquer, sem nenhum cuidado maior. Os ovos geralmente 2 tem a cor do terreno e por isso se camuflam muito bem, sendo muito difícil a sua visualização.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
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Características:

Mede em média entre 16 e 20 cm de comprimento e pesa cerca de 26 gramas. Tem o padrão de cores comum da família, e ambos os sexos possuem uma mancha branca na asa e o macho possui a ponta das duas últimas retrizes de cor branca. Tem o porte pequeno, lembrando o bacurauzinho.

Possui três subespécies reconhecidas:

  • Nyctidromus hirundinaceus cearae (Cory, 1917) – ocorre no nordeste do Brasil desde o norte do estado do Ceará até o extremo norte da Bahia.
  • Nyctidromus hirundinaceus hirundinaceus (Spix, 1825) – ocorre no nordeste do Brasil do sul do Piauí, Bahia (exceto o extremo norte do estado) e Alagoas.
  • Nyctidromus hirundinaceus vielliardi (Ribon, 1995) – ocorre no leste do Brasil no sudeste de Minas Gerais e no Espírito Santo.

(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CBRO 2015).

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Comentários:

Frequenta as matas secas e nas caatingas arbóreas com enclaves rochosos. Repousa em areais no Nordeste ou em lajedos negros, no Espírito Santo. É facilmente reconhecido pelo seu pequeno porte e por ser um dos poucos que voa um pouco antes do pôr do sol, em movimentos errantes, subindo e descendo e, muitas vezes, voando em círculos. Logo ao entardecer ou alvorecer pode-se observar apenas um ou dois indivíduos, mas, logo em seguida, outras aves vão chegando até formarem um grupo esvoaçante. Durante o dia, estas aves dormem em pequenas moitas nas áreas abertas.

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Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

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