Beija-flor-de-topete-azul – (Stephanoxis loddigesii)

Beija-flor-de-topete-azul – (Stephanoxis loddigesii)

O beija-flor-de-topete-azul Stephanoxis loddigesii é uma ave da família Trochilidae. Ocorre no Brasil, Argentina e Paraguai.

Beija-flor-de-topete-azul Foto – Luiz Bravo
  • Nome popular: Beija-flor-de-topete-azul
  • Nome inglês: Violet-crowned Plovercrest
  • Nome científico: Stephanoxis loddigesii
  • Família: Trochilidae
  • Sub-família: Trochilinae
  • Habitat: Ocorre no sul do Brasil, da Serra de Paranapiacaba, no sudoeste de São Paulo para o sul através do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, bem como em florestas adjacentes do leste da Argentina e Paraguai, onde é comumente encontrado abaixo de 500 metros de altitude
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de néctar e pequenos insetos. Gosta das flores de brincos-de-princesa, amoras-do-campo, eucaliptos e bromélias.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de pequena taça colocado em folhas terminais de varas de bambu ou em ramos de arbustos, a pouca altura, confeccionado de paina e revestido de musgos, hepáticas e líquens fixados com fios de teias de aranha.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Beija-flor-de-topete-azul Foto – Luiz Bravo

Características:

Mede em média 8 cm de comprimento. O macho tem a coroa na coloração azul, faixa azul que parte da garganta e se estende até o ventre mais estreita que seu congênere beija-flor-de-topete-verdeStephanox lalandi, face cinza e lateral da garganta branco, manto verde. As retrizes externas apresentam as pontas brancas maiores que no beija-flor-de-topete. As fêmeas desta espécie apresentam a coroa e manto com tons dourados, garganta, peito e ventre mais claros que os do beija-flor-de-topete. As quatro retrizes centrais da fêmea desta espécie são totalmente verdes e os três pares de retrizes externas apresentam penas com três cores: verde-amarelado, preto e branco nas extremidades.

Beija-flor-de-topete-azul Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequentam a vegetação arbustiva e nas matas ciliares dos campos de altitude ou em beiradas das matas da região Sul; aparece em áreas parcialmente desmatadas, mas desaparece de áreas com intensa agricultura. No Rio Grande do Sul ocorre no planalto. Durante o inverno desce para altitudes menores, chegando ao nível do mar.

Beija-flor-de-topete-azul Foto – Luiz Bravo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Aracuã-escamoso – (Ortalis squamata)

Aracuã-escamoso – (Ortalis squamata)

O aracuã-escamoso Ortalis squamata é uma ave da família Cracidae. Ocorre no sul do Brasil.

Aracuã-escamoso Foto – Luiz Bravo
  • Nome popular: Aracuã-escamoso
  • Nome inglês: Scaled Chachalaca
  • Nome científico: Ortalis squamata
  • Família: Cracidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, nos estados do Rio grande do sul, Santa Catarina e Paraná.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de folhas, tais como de maracujá e amoreira, e frutas, como mamão, banana e abacates. Visto também se alimentando de grãos de milho picado, tratado para aves domésticas.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho com galhos e folhas secas a aproximadamente 2 metros do chão. Põe em média 2 ou 3 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Aracuã-escamoso Foto – Luiz Bravo

Características:

Mede em média 50 cm de comprimento e pesa entre 498 e 620 gramas, sendo o macho mais pesado que a fêmea. Tem plumagem predominantemente marrom. Apresenta a porção posterior do pescoço, dorso e asas de coloração marrom avermelhada. A região da face ao redor do bico é desprovida de penas e apresenta a pele escura. Sobre os olhos castanho escuros apresenta uma tênue sobrancelha branca. A garganta é nua com pequena barbela vermelha. O peito apresenta penas escurecidas com as bordas brancas, o que lhe confere a aparência escamada.

Aracuã-escamoso Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequenta florestas, restingas arbóreas e jardins arborizados. Canta principalmente pela manhã e fim de tarde, em grupos. A vocalização lembra um chamado “aracuã”, com voz áspera, que gerou seu nome. Comumente visita comedouros com frutas e grãos, próximo de casas e áreas abertas. Caminha pelo chão em busca de grãos, por isso, visita dormitórios de aves cativas por conta própria.

Aracuã-escamoso Foto – Hilton Filho

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.
  • Piacentini et al. (2015). Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee / Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Revista Brasileira de Ornitologia, 23(2): 91–298.

Referências