Garça-moura – (Ardea cocoi)

Garça-moura – (Ardea cocoi)

A garça-moura Ardea cocoi é uma ave da família Ardeidae. Conhecida também como maguari, socó-de-penacho, garça-parda.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Garça-moura
  • Nome inglês: Cocoi Heron
  • Nome científico: Ardea cocoi
  • Família: Ardeidae
  • Habitat: Maior representante da família no Brasil, está presente em todo o País, podendo ser encontrada também do Panamá ao Chile e Argentina, e nas Ilhas Malvinas.
  • Alimentação: Costuma ficar pousada nas margens dos rios e riachos, em meio à vegetação, pescando peixes, sapos, rãs, pererecas, caranguejos, moluscos e pequenos répteis. Captura presas de lugares mais fundos, os quais outras garças não conseguem alcançar.
  • Reprodução: Longo período de nidificação (janeiro a outubro), desde o meio da estação de cheia até a baixa das águas. Ocupa os grandes ninhais coletivos. Seus ninhos, geralmente estão na parte superior e externa das árvores mais altas. Ali nascem 3 ou 4 filhotes por ninhada, a qual é chocada e cuidada pelo casal.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Afonso de Bragança

Características:

A maior das garças do Brasil, com envergadura de 1,80 m. Vive solitária fora do período reprodutivo, quando se reúne nos ninhais; no entanto, mesmo nesse período, a maioria mantém-se isolada durante deslocamentos para alimentação. Seus voos, além de solitários, são em linha reta, com lentas batidas ritmadas de asas, muito características. A plumagem de reprodução é muito semelhante à do restante do ano, distinguindo-se pelo pequeno tufo de penas brancas na base do pescoço, o maior contraste do branco do pescoço com o dorso acinzentado e os lados escuros do ventre. A listra negra da parte inferior do pescoço destaca-se mais nesse período, bem como o negro do alto da cabeça. Ao redor dos olhos aumenta a coloração azulada e o bico fica mais amarelo.

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Habita beiras de lagos de água doce, rios, estuários, manguezais e alagados. Normalmente é solitária e desconfiada, exceto no período reprodutivo.

Foto – Afonso de Bragança

Referências bibliográficas:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em https://www.wikiaves.com.br/wiki/garca-moura Acesso em 08 Setembro de 2009.

Saíra-sete-cores – (Tangara seledon)

A saíra-sete-cores é uma ave da família Thraupidae. Também conhecida como saíra-de-bando. Ocorre da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, também ocorre no sudeste do Paraguai e no nordeste da Argentina.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Saíra-sete-cores
  • Nome inglês: Green-headed Tanager
  • Nome científico: Tangara seledon
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Thraupinae
  • Habitat: Ocorre da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, também ocorre no sudeste do Paraguai e no nordeste da Argentina.
  • Alimentação: Frugívoro, porém em época de escassez de frutos come também insetos, gosta dos frutos de palmeiras, goiaba, mamão, ameixa e caju.
  • Reprodução: Faz um ninho tipo tigela, atinge a maturidade sexual por volta de um ano de idade, geralmente põe de 2 a 4 ovos, com até 3 ninhadas por estação, o período de incubação gira em torno de 16 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede cerca de 14 cm de comprimento e pesa 18g. A fêmea é mais pálida e ao imaturo falta a cor viva do uropígio. Possui pelagem muito colorida. Cabeça e peito azuis-piscina, faixa preta na parte frontal da garganta, nuca amarelo-alaranjado barriga e cauda esverdeados, cauda com faixas negras. Dorso negro com asas intercalando as cores verde, azul e preta. Base do bico preta.

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Muito comum no sudeste brasileiro, ocorrendo da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, habita todos os estratos da floresta atlântica e nas matas baixas do litoral, onde é muito frequente. Frutívoro, aprecia os frutos de palmeiras, goiaba, mamão e caju, alimenta-se eventualmente também de insetos. Atinge a maturidade sexual aos 12 meses, faz um ninho tipo tigela rasa construído nos galhos de árvores, onde põe geralmente de 2 a 4 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por estação, os filhotes nascem após 15 dias de incubação. A destruição do habitat e caça para o tráfico de animais silvestres, fazem com que esta espécie já se encontre em processo de extinção em algumas regiões.

Foto – Afonso de Bragança

Referências bibliográficas:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em https://www.wikiaves.com.br/wiki/saira-sete-cores Acesso em 08 Janeiro de 2009.
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