Parque das Garças - DF - Anu-branco - Guira guira -
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Anu-branco - [i]Guira guira[/i]

Nome em Inglês

[b]Guira Cuckoo[/b]

Caracterização: Tem corpo franzino, apenas 38 centímetros. Sua cauda é comprida, graduada e com uma fita preta. Sua cor é "branco-amarelado", com bico cor de laranja, forte e curvo. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros, e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros. Quando empoleira arrebita a cauda e joga-a até as costas. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis. 

Distribuição: Ocorre do sudeste do Amapá e do Estuário Amazônico à Bolívia, Argentina e Uruguai. 

Habitat: São até certo ponto beneficiados pelo desaparecimento da mata alta, pois vivem em campos e lavouras. Imigraram de regiões onde eram desconhecidos e tornaram-se as aves mais comuns ao longo das estradas. Devido ao seu vôo lerdo e fraco, são freqüentemente atropelados nas estradas, arrastados ao mar por fortes ventos. São ainda, atingidos pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por serem muito úteis à lavoura. 

Hábitos: Gostam de apanhar sol e banhar-se na poeira, deixando a plumagem fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se eles correrem antes pelo capim melado, as suas penas tornam-se pegajosas. Pela manhã e após as chuvas pousam de asas abertas para enxugar-se. À noite se esquentarem juntam-se em filas apertadas ou aglomeram-se em montões desordenados, acontece de um correr sobre as costas dos outros, que formam a fila, para forçar a sua penetração entre os companheiros. Procuram moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. 

Alimentação: São essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camundongos. Pescam na água rasa, periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes. 

Reprodução: Os seus ovos são relativamente grandes, tem de 17 a 25% o peso da fêmea. A cor dos ovos é de campo verde-marinho, uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície. Tanto há ninhos individuais, como ninhos coletivos. A fêmea que construiu um ninho e ainda não começou a pôr os seus ovos, joga fora os ovos postos ali por outras fêmeas. Joga também os ovos, quando a fêmea poedeira encontra o ninho onde quer pôr, ocupado por outra ave. Os adultos nem sempre zelam bem pelos ninhos com ovos, abandonando-os. Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar, com a cauda curta, e são alimentados ainda durante algumas semanas. Quando os seus ninhos são abandonados, às vezes são aproveitados por outros pássaros, por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais e cobras. 

Predadores Naturais: Esta espécie é atacada por outras aves por exemplo: o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja. As rolas se assustam com o aparecimento de anus-brancos, que também enxotam gaviões como o Gavião-carijó (Buteo magnirostis) quando estes pousam nas imediações do seu ninho. 

[color=black][b]REFERÊNCIAS:[/b][/color] - [url=http://www.nativealimentos.com.br/pt-br/sustentabilidade/classes/aves/anu-branco/][b]NATIVE[/b][/url]




Palavras chave: Anu-branco; Guira guira; Guira Cuckoo; rabo-de-palha; pelincho; piririgua.

Anu-branco - Guira guira


Nome em Inglês

Guira Cuckoo

Caracterização: Tem corpo franzino, apenas 38 centímetros. Sua cauda é comprida, graduada e com uma fita preta. Sua cor é "branco-amarelado", com bico cor de laranja, forte e curvo. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros, e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros. Quando empoleira arrebita a cauda e joga-a até as costas. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis.

Distribuição: Ocorre do sudeste do Amapá e do Estuário Amazônico à Bolívia, Argentina e Uruguai.

Habitat: São até certo ponto beneficiados pelo desaparecimento da mata alta, pois vivem em campos e lavouras. Imigraram de regiões onde eram desconhecidos e tornaram-se as aves mais comuns ao longo das estradas. Devido ao seu vôo lerdo e fraco, são freqüentemente atropelados nas estradas, arrastados ao mar por fortes ventos. São ainda, atingidos pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por serem muito úteis à lavoura.

Hábitos: Gostam de apanhar sol e banhar-se na poeira, deixando a plumagem fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se eles correrem antes pelo capim melado, as suas penas tornam-se pegajosas. Pela manhã e após as chuvas pousam de asas abertas para enxugar-se. À noite se esquentarem juntam-se em filas apertadas ou aglomeram-se em montões desordenados, acontece de um correr sobre as costas dos outros, que formam a fila, para forçar a sua penetração entre os companheiros. Procuram moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno.

Alimentação: São essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camundongos. Pescam na água rasa, periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes.

Reprodução: Os seus ovos são relativamente grandes, tem de 17 a 25% o peso da fêmea. A cor dos ovos é de campo verde-marinho, uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície. Tanto há ninhos individuais, como ninhos coletivos. A fêmea que construiu um ninho e ainda não começou a pôr os seus ovos, joga fora os ovos postos ali por outras fêmeas. Joga também os ovos, quando a fêmea poedeira encontra o ninho onde quer pôr, ocupado por outra ave. Os adultos nem sempre zelam bem pelos ninhos com ovos, abandonando-os. Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar, com a cauda curta, e são alimentados ainda durante algumas semanas. Quando os seus ninhos são abandonados, às vezes são aproveitados por outros pássaros, por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais e cobras.

Predadores Naturais: Esta espécie é atacada por outras aves por exemplo: o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja. As rolas se assustam com o aparecimento de anus-brancos, que também enxotam gaviões como o Gavião-carijó (Buteo magnirostis) quando estes pousam nas imediações do seu ninho.

REFERÊNCIAS: - NATIVE



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Recomendações para observar aves.
  • Use roupas adequadas (cores discretas, leves e que protejam contra eventuais intempéries.
  • Os calçados devem ser confortáveis já que as caminhadas costumam ser longas.
  • Os grupos não devem ter um número muito grande de participantes.
  • Deve-se evitar falar excessivamente alto e também não fazer gestos bruscos para não assustar as aves observadas.
  • Interfira o mínimo possível com o ambiente, evitando danificar a vegetação, não deixando lixo, e outros objetos.
  • Evite estressar as aves, não se aproximando demasiado de ninhos e jamais tocando ovos eventualmente encontrados.
  • Deve-se ter cuidado ao pisar para evitar quedas, proteger os olhos em mata fechada.
  • Outra precaução, a natureza além de aves tem outros bichos, alguns peçonhentos, como cobras, aranhas e escorpiões, então cuidado onde se pisa e onde se coloca as mãos.
  • Finalmente, um bom protetor solar, e um repelente de mosquitos são indispensáveis, lembrando também que é bom um repelente de carrapatos.
  • Se você for fotografar lembre-se que uma lente telefoto faz-se necessária pelo menos 200 mm pois as aves não permitem aproximação.