Estrelinha-ametista – (Calliphlox amethystina)

Estrelinha-ametista – (Calliphlox amethystina)

O estrelinha-ametista Calliphlox amethystina é uma ave da família Trochilidae. Conhecido também como besourinho-ametista. Ocorre no Brasil, Guianas e Venezuela ao Paraguai e Argentina.

Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Estrelinha-ametista
  • Nome inglês: Amethyst Woodstar
  • Nome científico: Calliphlox amethystina
  • Família: Trochilidae
  • Sub-família: Trochilinae
  • Habitat: Ocorre em todo o Brasil, sendo mais comum nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, e raro na Amazônia. Encontrado também das Guianas e Venezuela ao Paraguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do néctar das flores mas também come pequenos insetos.
  • Reprodução: Constrói o ninho pequeno, em formato de xícara, preso em grandes galhos de árvores isoladas na borda da floresta, a cerca de 15 metros de altura. Põe em média 2 ovos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Aisse Gaertner

Características:

Mede em média 8 centímetros de comprimentoo macho e a fêmea 7 centímetros. O macho tem garganta e lados do pescoço vermelho-ametista-brilhante, barriga branca e cauda bifurcada e a fêmea possui garganta e barriga brancas, cauda curta e não bifurcada.

Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta bordas de florestas altas, clareiras, caatingas, cerrados, jardins e campos com árvores. Vive geralmente solitário, desde o estrato arbustivo mais baixo até a copa das árvores. Voa como um besouro, batendo as asas até 80 vezes por segundo. Executa muito bem voos ascendentes e para trás.

Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Beija-flor-de-topete-verde – (Stephanoxis lalandi)

O beija-flor-de-topete-verde Stephanoxis lalandi é uma ave da família Trochilidae. Ocorre no Sudeste do Brasil. Sendo espécie endêmica.

Foto – Carlos Grupilo
  • Nome popular: Beija-flor-de-topete-verde
  • Nome inglês: Green-crowned Plovercrest
  • Nome científico: Stephanoxis lalandi
  • Família: Trochilidae
  • Sub-família: Trochilinae
  • Habitat: Ocorre na Mata Atlântica do Sudeste do Brasil, desde o sudoeste do Espírito Santo até as altas elevações das montanhas costeiras do norte de São Paulo, bem como nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. ESPÉCIE ENDÊMICA
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de néctar e pequenos insetos. Apreciam as flores de brincos-de-princesa, amoras-do-campo, eucaliptos e bromélias.
  • Reprodução: Constrói o ninho em forma de pequena taça colocado em folhas terminais de varas de bambu ou em ramos de arbustos, a pouca altura, confeccionado de paina e revestido de musgos, hepáticas e líquens fixados com fios de teias de aranha.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Carlos Grupilo

Características:

Mede em média 8 cm de comprimento. O macho adulto apresenta a coroa na coloração verde, larga faixa azul que parte da garganta e se estende até o ventre, face cinza e manto com tons dourados. As retrizes externas apresentam as pontas brancas. As fêmeas tem a garganta, peito e ventre acinzentados, coroa e manto verdes. As duas retrizes centrais da fêmea desta subespécie são totalmente verdes. As retrizes externas apresentam três cores distintas: verde, preto e branco nas extremidades

Foto – Claudio Lopes

Comentários:

Frequenta a vegetação arbustiva e nas matas ciliares dos campos de altitude; aparece em áreas parcialmente desmatadas, mas desaparece de áreas com intensa agricultura. Habita campos de altitude com clima frio, atingindo as altitudes máximas da área onde está presente. como no Parque Nacional do Itatiaia e Serra do Caparaó

Foto – Claudio Lopes

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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