Beija-flor-de-bochecha-azul – (Heliothryx auritus)

Beija-flor-de-bochecha-azul – (Heliothryx auritus)

O beija-flor-de-bochecha-azul Heliothryx auritus é uma ave da família Trochilidae. Também conhecido como beija-flor-fada. Ocorre nas Guianas, Venezuela, Bolívia e no Brasil.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Beija-flor-de-bochecha-azul
  • Nome inglês: Black-eared Fairy
  • Nome científico: Heliothryx auritus
  • Família: Trochilidae
  • Subfamília: Polytminae
  • Habitat: Ocorre na Amazônia brasileira e do Pernambuco à Santa Catarina. Encontrado também das Guianas e Venezuela à Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do néctar das flores mas também come insetos que caça em voo.
  • Reprodução: Constrói o ninho em formato de xícara, na ponta de ramos, a cerca de 3 m de altura. Põe 2 ovos brancos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede entre 10 e 14 cm de comprimento e pesa entre 4 e 5,5 gramas. O macho possui um bico curto, reto, pontiagudo e preto. Cabeça, dorso, uropígio e supracaudais de coloração verde brilhante. Larga faixa sub-ocular preta e a garganta verde. Apresenta uma mancha azul-violeta brilhante nas laterais da cabeça. As asas apresentam as rêmiges escuras. O peito, ventre e crisso são brancos. A cauda apresenta as retrizes laterais brancas com pequena mancha preta na porção basal e dois pares de retrizes centrais pretas. A fêmea possui garganta branca e a cauda mais comprida do que a dos machos da espécie.

Possui três subespécies reconhecidas:

  • Heliothryx auritus auritus (J. F. Gmelin, 1788) – ocorre no sudeste da Colômbia, leste do Equador e no Nordeste da Venezuela, nas Guianas e no norte do Brasil ao norte do rio Amazonas;
  • Heliothryx auritus phainolaemus (Gould, 1855) – ocorre na região amazônica brasileira ao sul do Rio Amazonas nos estados do Pará e Maranhão;
  • Heliothryx auritus auriculatus (Nordmann, 1835) – ocorre do leste do Peru e região central da Bolívia até a região central da amazônia brasileira ao sul do Rio Amazonas até o estado do Mato Grosso e até o Rio Tapajós, e no leste do Brasil, do leste do estado da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo, podendo ocasionalmente ser encontrado no estado de Santa Catarina.

Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Frequenta a copa de florestas altas, sendo menos frequente nas bordas. Geralmente permanece bem alto, descendo apenas em algumas ocasiões. Voa rapidamente de flor em flor. Vive normalmente solitário.

Foto – Afonso de Bragança

Referências bibliográficas:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em https://www.wikiaves.com.br/beija-flor-de-bochecha-azul Acesso em 08 Setembro de 2009.
  • Wikipédia disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Heliothryx_auritus Acesso em 05 de Setembro de 2009

Beija-flor-cinza – (Aphantochroa cirrochloris)

O beija-flor-cinza Aphantochroa cirrochloris é uma ave da família Trochilidae. Espécie endêmica do Brasil. Ocorre no Brasil centro-oriental, de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Beija-flor-cinza
  • Nome inglês: Sombre Hummingbird
  • Nome científico: Aphantochroa cirrochloris
  • Família: Trochilidae
  • Subfamília: Trochilinae
  • Habitat: É endêmico do Brasil. Ocorre no Brasil centro-oriental, de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso.
  • Alimentação: Sua alimentação principal são carboidratos, conseguido através do néctar das flores, mas come também pequenos artrópodes e alguns insetos.
  • Reprodução: Constrói o ninho, em forma de tigela, é assentado abertamente em um ramo mais ou menos horizontal ou numa forquilha de arbusto ou árvore. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais macias incluindo painas e fiapos de lâminas de xaxim. Fragmentos de folhas, musgos e líquens são aderidos externamente com teias de aranha. Põe geralmente 2 ovos de cor creme e os filhotes estão prontos para deixar o ninho com aproximadamente 4 semanas de vida.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Afonso de Bragança

Características:

É predominantemente cinza-esverdeado. A cabeça e partes superiores verde-acobreadas; face cinza-esverdeada com uma pequena mancha pós-ocular branca; bico preto ligeiramente curvado para baixo. Partes inferiores cinza-escuras com tons de verde no pescoço e uma mácula uropigiana e tufos no crisso brancos. Cauda grande e asas largas de cor cinza-escura quase preta. Tamanho 12 cm. A fêmea e o macho têm a mesma aparência, no entanto ela é um pouco menor.

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Habitam em florestas tropicais e subtropicais úmidas de baixa atitude e florestas secundárias altamente degradadas.Vive solitário ou aos pares. É bem territorialista defende arduamente “pontos” de alimentação, como bebedouros, não deixando nenhuma ave de qualquer espécie se aproximar dele. Costuma tomar banho em córregos e, eventualmente, sai até as bordas de matas e capoeiras em perseguição a insetos em revoadas.

Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

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