Caboclinho-de-barriga-preta – (Sporophila melanogaster)

Caboclinho-de-barriga-preta – (Sporophila melanogaster)

O caboclinho-de-barriga-preta Sporophila melanogaster é uma ave da família Thraupidae. Conhecido como caboclinho-bico-de-ferro. Ocorre desde do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal.

Foto – Renato Costa Pinto
  • Nome popular: Caboclinho-de-barriga-preta
  • Nome inglês: Black-bellied Seedeater
  • Nome científico: Sporophila melanogaster
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Sporophilinae
  • Habitat: Ocorre desde a região nordeste do Rio Grande do Sul, passando por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Espécie endêmica do Brasil.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de sementes de gramíneas, mas durante o cuidado dos filhotes, passar a consumir insetos também.
  • Reprodução: Constrói os ninhos em brejos isolados. Cada ninhada geralmente tem 2 ovos e os filhotes nascem após 13 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
Foto – Renato Costa Pinto

Características:

Mede em torno de10cm. de comprimento. Os caboclinhos, em geral, são nacionalmente reconhecidos como delicados gorjeadores, sabendo entoar melodias suaves, agradáveis, e com várias notas. As fêmeas em geral são pardas e muito semelhantes entre si, dificultando a identificação de cada espécie e possibilitando a mestiçagem. Os jovens apresentam a mesma coloração das fêmeas.

Foto – Renato Costa Pinto

Comentários:

Frequenta cerrado e Mata Atlântica em áreas abertas como campos de altitude, campos sujos e limpos, campos úmidos, banhados, várzeas e brejos. Ocupa áreas em altitudes até 1.600 m.

Foto – Renato Costa Pinto

Referências & Bibliografia:

Coleiro-do-brejo – (Sporophila collaris)

O coleiro-do-brejo Sporophila collaris é uma ave da família Thraupidae. Ocorre do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Foto – Renato Costa Pinto
  • Nome popular: Coleiro-do-brejo
  • Nome inglês: Sporophila collaris
  • Nome científico: Sporophila collaris
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Sporophilinae
  • Habitat: Ocorre do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Paraguai, Uruguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de grãos e sementes.
  • Reprodução: Constrói o ninho em formato de taça. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Renato Costa Pinto

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento e pesa entre 7,5 e 14 gramas. Espécie vistosa e de bico rombudo e negro. O macho possui plumagem de complicado padrão preto e branco ou preto e amarelado-canela. Altos e lados da cabeça negros com duas pequenas máculas supra e infra-oculares brancas, dorso anterior, asas e cauda negros, dorso posterior cinzento, larga faixa peitoral negra, espéculo e garganta brancos. O resto da plumagem tanto pode ser branco quase puro como canela bem pronunciada. A fêmea e os jovens da espécie são pardos.

Possui três subespécies reconhecidas:

  • Sporophila collaris collaris (Boddaert, 1783) – ocorre no leste do Brasil até Goiás e Mato Grosso, onde a plumagem dos machos é branca e negra no padrão descrito acima.
  • Sporophila collaris melanocephala (Vieillot, 1817) – ocorre no nordeste da Argentina e Paraguai, sul do Brasil até o sudeste do Mato Grosso, onde a plumagem dos machos é de um canela bem profundo, ao invés do branco da forma nominal, e negra no padrão descrito acima.É a subespécie de maior ocorrência no Pantanal.
  • Sporophila collaris ochrascens (Hellmayr, 1904) – ocorre na Bolívia, norte e centro do Mato Grosso até São Paulo. Forma intermediária entre as duas subespécies acima, sendo que a plumagem dos machos é de uma cor mais pálida (“amarelo ocre”) que a da subespécie melanocephala, e negra, no padrão descrito acima.

(Clements checklist, 2014).

Foto – Jarbas Mattos

Comentários:

Frequenta prados de terras baixas subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados, pântanos e florestas secundárias altamente degradadas.

Foto – Jarbas Mattos

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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