Bigodinho – (Sporophila lineola)

Bigodinho – (Sporophila lineola)

O bigodinho Sporophila lineola é uma ave da família Thraupidae, também conhecido como bigode, papa-capim, estrelinha ou cigarrinha. Ocorre praticamente em todo o Brasil, pode ser visto em clareiras arbustivas, plantações, bordas de capoeiras e áreas com gramíneas altas, principalmente nas proximidades da água.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Bigodinho
  • Nome inglês: Lined Seedeater
  • Nome científico: Sporophila lineola
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Sporophilinae
  • Habitat: Ocorre em todo o Brasil, em alguns estados aparece apena sna época da reprodução. Encontrado também na Argentina, Paraguai e Bolívia, como residente, e nos demais países da Amazônia – Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia , como migrante durante o inverno.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de sementes. E é atraído facilmente com quirera.
  • Reprodução: Vive em pares espalhados durante o período reprodutivo. Tem de 2 a 4 ninhadas por ano, com 2 a 3 ovos em cada uma. Como nas demais espécies do grupo, o macho demarca o território, cabendo à fêmea toda a tarefa reprodutiva.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Afonso de Bragança

Características:

O macho é inconfundível, pelas áreas brancas na cabeça, responsáveis pelos nomes comuns. O contraste do negro do restante da plumagem das partes superiores é marcante. As partes inferiores são levemente cinza claro e, sob sol forte, podem parecer brancas. Bico característico, pequeno e todo negro. Junto com a longa cauda, corpo delgado e cabeça pouco volumosa, forma uma silhueta mais delicada do que a maioria das outras espécies do gênero.

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Habita campos abertos, campos cultivados e capoeiras. Devido ao canto, é ave apreciada e a capturada para o comércio ilegal, junto com as alterações ambientais, acabaram por reduzir seus números em boa parte do país, especialmente no Nordeste. Costuma formar bandos mistos com outros papa-capins no período de descanso. Sobe nos pendões de gramíneas para comer as sementes.

Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Saíra-lagarta – (Tangara desmaresti)

A Saíra-lagarta é uma ave da família Thraupidae. É também conhecida como Saíra-da-serra, Saíra-verde. Espécie endêmica do Brasil.  Ocorre nos Estados de Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, podemos encontrá-los principalmente em pontos elevados de serras, como a Serra do Mar, Caparaó e Mantiqueira geralmente em grupos de 10 ou mais indivíduos que podem ser outros Traupídeos também.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Saíra-lagarta
  • Nome inglês: Brassy-breasted Tanager
  • Nome científico: Tangara desmaresti
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Thraupinae
  • Habitat: Endêmica do Brasil ocorre nos Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de frutas e insetos, mas também come folhas e larvas.
  • Reprodução: Faz ninho tipo tigela. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 15-17 dias, saem do ninho após cerca de 20 dias. NÃO APRESENTA DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede cerca de 14 cm de comprimento. A vocalização consiste de sons curtos e agudos, entoados por um indivíduo e acompanhados pelos componentes do bando

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Encontrada principalmente nos pontos elevados da Serra do Mar, da Mantiqueira, do Caparaó, de Ibitipoca e do Caraça, em grupos de 8 a 10 indivíduos. Vive nas capoeiras e nas matas em regiões montanhosas. Foi observado nessas aves o ato de “formigar-se”, que consiste em agarrar formigas vivas com o bico e introduzi-las entre as penas, evidentemente para gozar o efeito cáustico do ácido fórmico.

Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Sair da versão mobile