Ferreirinho-de-testa-parda – (Poecilotriccus fumifrons)

Ferreirinho-de-testa-parda – (Poecilotriccus fumifrons)

O ferreirinho-de-testa-parda Poecilotriccus fumifrons é uma ave da família Rhynchocyclidae. Ocorre no Brasil, Suriname, na Guiana Francesa, e na Venezuela.

Foto – Nina Wenoli
  • Nome popular: Ferreirinho-de-testa-parda
  • Nome inglês: Smoky-fronted Tody-Flycatcher
  • Nome científico: Poecilotriccus fumifrons
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Todirostrinae
  • Habitat: Ocorre no nordeste da Amazônia, do baixo rio Amazonas até o Nordeste. Encontrado também no Suriname, na Guiana Francesa, e na Venezuela.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, costuma forragear em pares.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em formato de bola irregular com entrado lateral, feito com fibras vegetais preso em galhos de arvores ou arbustos.
  • Estado de conservação:
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Nina Wenoli

Características:

Mede em média 9 centímetros de comprimento e pesa entre 6 e 7,2 gramas. Ambos os sexos distinguem-se das outras espécies simpátricas do gênero Poecilotriccus pela cor da íris alaranjada, pelas asas pálidas com duas faixas claras e pela testa parda acinzentada.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Poecilotriccus fumifrons fumifrons (Hartlaub, 1853) – ocorre no baixo rio Amazonas e no nordeste do Brasil (desde a região central do Pará até o sul do Maranhão e nordeste do estado de Mato Grosso, e no litoral do estado da Paraíba até o estado da Bahia).
  • Poecilotriccus fumifrons penardi (Hellmayr, 1905) – ocorre no Suriname, na Guiana Francesa, na Venezuela e na região adjacente do Brasil.

(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CBRO 2015).

Foto – Guilherme Serpa

Comentários:

Frequentam a vegetação densa e arbustiva, áreas abertas, beira de riachos, dentro da sua limitada área de ocorrência.

Foto – Guilherme Serpa

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Maria-picaça – (Poecilotriccus capitalis)

A maria-picaça Poecilotriccus capitalis é uma ave da família Rhynchocyclidae. Ocorre no Brasil, na Colômbia, Equador, e no Peru.

Foto – Nina wenoli
  • Nome popular: Maria-picaça
  • Nome inglês: Black-and-white Tody-Flycatcher
  • Nome científico: Poecilotriccus capitalis
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Todirostrinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, nos estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia. Encontrado também, na Colômbia, Equador, e no Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de insetos e outros pequenos artrópodes, caçados entra folhagem.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de bola rustica, feito com fibras vegetais e preso em galhos, arvores ou arbustos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Guilherme Serpa

Características:

Mede em média 9 cm e pesa entre 5,6 e 8 gramas. O macho tem as bochechas e principalmente a porção dorsal de coloração preta brilhante, com exceção de pequenas manchas supralorais brancas, um pálido anel periocular e manchas amarelas nas rêmiges internas. A porção ventral, da garganta ao crisso é basicamente branca. A cauda é preta. A região peitoral superior apresenta um colar incompleto de coloração preta. A fêmea é principalmente verde-oliva na região dorsal, com as mesmas marcas distintivas nas rêmiges, mas são mais acinzentadas na porção ventral. A coroa das fêmeas apresenta a coloração castanha, a face é cinzenta e o colar incompleto na porção superior do peito também é cinzento. Os olhos são escuros, podendo apresentar coloração castanha nas fêmeas da espécie. O bico apresenta cúlmen acinzentado e a mandíbula alaranjada. Tarsos e pés cinzentos.

Foto – Ivan Cesar

Comentários:

Frequentam o emaranhado de bambuzais, mata de terra firme e em bordas de matas úmidas.

Foto – Hilton Filho

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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