Cara-dourada – (Phylloscartes roquettei)

Cara-dourada – (Phylloscartes roquettei)

O cara-dourada Phylloscartes roquettei é uma ave da família Rhynchocyclidae. Espécie endêmica do Brasil. Ocorre próximo aos rios do Vale do São Francisco, em Minas Gerais. Foi registrado no extremo Leste de Goiás. E mais recentemente no Distrito Federal.

Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: Cara-dourada
  • Nome inglês: Minas Gerais Tyrannulet
  • Nome científico: Phylloscartes roquettei
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Pipromorphinae
  • Habitat: Ocorre próximo aos rios do Vale do São Francisco, em Minas Gerais. Foi registrado no extremo Leste de Goiás. E mais recentemente no Distrito Federal.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de pequenos insetos que captura por meio de manobras aéreas no estrato médio da floresta.
  • Reprodução: Reproduz-se…
  • Estado de conservação: Em Perigo
Foto – Guilherme Serpa

Características:

Mede em média 12 centímetros e pesa cerca de 8 gramas. Tem a região supraloral ocre, a testa amarelada. Olhos com anel periocular claro. Coroa e dorso amarelo esverdeados. As asas apresentam as rêmiges escuras com bordas amareladas e tênues barras alares amareladas. A garganta e amarela; peito e ventre amarelo pálidos. A cauda é esverdeada, esguia e ligeiramente armada como a de seus congêneres. O bico é pequeno, cônico e escuro, tarsos e pés cinza escuros.

Foto – Jarbas Mattos

Comentários:

Frequentam florestas secas, matas de galeria, áreas de lajedos e enclaves rochosos. Esta espécie está ameaçada de extinção pela perda de seu habitat.

Foto – Nina Wenoli

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Estalador-do-norte – (Corythopis torquatus)

O estalador-do-norte Corythopis torquatus é uma ave da família Rhynchocyclidae. Ocorre no Brasil, Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

Foto – Nina wenoli
  • Nome popular: Estalador-do-norte
  • Nome inglês: Ringed Antpipit
  • Nome científico: Corythopis torquatus
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Pipromorphinae
  • Habitat: Ocorre em toda a Amazônia brasileira. Encontrado também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, procura alimento na folhagem baixa, às vezes seguindo formigas-de-correição.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de forno, sobre troncos no chão. Põe 2 ovos rosados com manchas escuras.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Nina Wenoli

Características:

Mede em média 14 cm de comprimento. Cabeça cinza, e restante das partes superiores oliváceas. Partes inferiores e garganta brancas, com o peito ricamente estriado de negro formando um desenho muito característico. Mandíbula clara e maxila cinza escura. Íris cinza castanha clara. Pés relativamente compridos e rosados.

Possui três subespécies:

  • Corythopis torquatus torquatus (Tschudi, 1844) – ocorre do Leste do Peru até o Norte da Bolívia e Oeste da Amazônia brasileira;
  • Corythopis torquatus sarayacuensis (Chubb, 1918) – ocorre do Sudeste da Colômbia até o Leste do Equador e Nordeste do Peru;
  • Corythopis torquatus anthoides (Pucheran, 1855) – ocorre do Sul da Venezuela até as Guianas e Norte da Amazônia brasileira.
Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequentam florestas úmidas de terra firme, principalmente perto de igarapés. Vive solitário ou aos pares, andando pelo chão ou pousado em troncos caídos e ramos baixos. Balança a cabeça e a cauda enquanto anda, tendo o hábito frequente de estalar o bico, o que lhe valeu o nome popular.

Foto – Jarbas Mattos

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Sair da versão mobile