Uirapuru-de-chapéu-branco – (Lepidothrix nattereri)

Uirapuru-de-chapéu-branco – (Lepidothrix nattereri)

O Uirapuru-de-chapéu-branco Lepidothrix nattereri é uma ave da família Pipridae. Ocorre no Brasil, no Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso. Encontrado também na Bolívia.

Foto – Nina Wenoli
  • Nome popular: Uirapuru-de-chapéu-branco
  • Nome inglês: Snow-capped Manakin
  • Nome científico: Lepidothrix nattereri
  • Família: Pipridae
  • Subfamília: Piprinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, nos estados amazônicos do Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de frutos diversos, mas também come insetos.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de cestinho, feito com fibras vegetais, preso em galhos ou forquilhas de arbustos a 1 a 2 metros do solo. Põe em média 2 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Nina Wenoli

Características:

Apresenta dimorfismo sexual no tamanho e na plumagem. O macho mede em média 8,5 centímetros e pesa cerca de 8 gramas. A fêmea mede 9,2 centímetros de comprimento e pesa cerca de 8,8 gramas. O macho apresenta coloração verde no peito, garganta, cabeça, manto e asas. A parte inferior das costas e o uropígio também são brancos. A cabeça verde apresenta uma coroa branca. A cauda e as rêmiges primárias são escuras. O ventre e crisso são claros de coloração amarela. Os olhos apresentam coloração clara esbranquiçada, bico pálido de coloração azul. Os tarsos e pés são rosados. As fêmeas são verdes nas partes superiores e amarelas no ventre. Não apresentam o uropígio branco nem a coroa branca, esta é verde azulada e seu bico é mais robusto. Os imaturos se assemelham a coloração da fêmea da espécie, mas com a coloração mais pálida. Os olhos dos jovem são escuros, o bico é verde e apresenta uma pequena comissura labial amarelada.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Lepidothrix nattereri nattereri (Sclater, PL, 1865) – ocorre na região central da Amazônia brasileira, ao sul do rio Amazonas.
  • Lepidothrix nattereri gracilis (Hellmayr, 1903) – ocorre da região central da amazônia brasileira, da região do alto rio Madeira até o extremo nordeste da Bolívia.

(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CBRO 2015; Clements checklist, 2016).

Foto – Ricardo Gentil

Comentários:

Frequentam o estrato inferior de florestas periodicamente inundadas e várzeas, e em emaranhados de vegetação ao longo de cursos d’água.

Foto – Jarbas Mattos

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Pretinho – (Xenopipo atronitens)

O pretinho Xenopipo atronitens é uma ave da família Pipridae. Ocorre no Brasil, Guianas, Venezuela e Colômbia, Peru e Bolívia.

Foto – Hilton Filho
  • Nome popular: Pretinho
  • Nome inglês: Black Manakin
  • Nome científico: Xenopipo atronitens
  • Família: Pipridae
  • Sub-família: Piprinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil apenas na Amazônia, ao norte do Rio Amazonas, localmente, do Rio Negro para leste até o Amapá e, ao sul, desde o baixo Rio Madeira até o Mato Grosso e Rio Araguaia. Encontrado também nas Guianas, Venezuela e Colômbia, Peru e Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de frutos diversos, mas também come insetos. É considerado uma espécie importante na dispersão de sementes em um enclave de campinarana no sudoeste da Amazônia.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em formato de cestinho, feito com fibras vegetais e folhas secas. Põe em média 2 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Carmen Lucia Bays

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento. O macho é preto brilhante e a fêmea é verde escura nas partes superiores, garganta e peito, tornando-se verde amarelada nas demais partes inferiores.

Foto – Carmen Lucia Bays

Comentários:

Frequentam o denso estrato inferior de florestas com arbustos, capoeiras e florestas de galeria, sendo também observado em campinas. Vive sozinho, aos pares e, com menor frequência, em bandos pequenos, regularmente acompanhando bandos mistos de aves do sub-bosque.

Foto – Nina Wenoli

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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