Andorinha-do-barranco – (Riparia riparia)

A andorinha-do-barranco Riparia riparia é uma ave da família Hirundinidae. Ocorre no Brasil,

Foto – Silvia Linhares
  • Nome popular: Andorinha-do-barranco
  • Nome inglês: Bank Swallow
  • Nome científico: Riparia riparia
  • Família: Hirundinidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil apenas como migrante ao lado de andorinha-de-dorso-acanelado – Petrochelidon pyrrhonota e da andorinha-de-bando.
  • Alimentação: Alimentam-se principalmente de insetos voadores, especialmente moscas. Às vezes come gafanhotos, libélulas e besouros. Também bebe durante o voo, voando perto da água.
  • Reprodução: Reproduz-se diretamente no chão ou barranco, estes habitos são o que mais diferencia esta andorinha dos outros membros da sua família. Atinge a maturidade sexual com um ano. A estação de reprodução vai de maio a julho. Faz em média duas posturas por ano e põe de quatro a seis ovos em cada uma, que são incubados durante catorze ou quinze dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Foto – Silvia Linhares

Características:

Mede 12 centímetros. Caracteriza-se pela sua plumagem castanha e branca, pela curta cauda quase quadrada e pela banda castanha no peito. Bico preto e pernas castanhas. Vive até nove anos.

Foto – Foto – Silvia Linhares

Comentários:

Frequentam campos e áreas abertas, canaviais e áreas úmidas, voando em pequenos e grandes grupos associados a bandos de andorinha-de-bandoHirundo rustica e andorinha-de-dorso-acanelado – Petrochelidon pyrrhonota, que aparecem como visitantes do norte no mesmo período, de setembro a abril. No interior do estado de São Paulo, consta um registro de uma aglomeração estimada em mais de 5000 indivíduos dessa espécie, associada a 10000 indivíduos de andorinha-de-bando em áreas de brejos. No estado de São Paulo há registros de ocorrência no período de outubro a fevereiro.

Foto – Foto – Silvia Linhares

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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