Juriti-pupu -( Leptotila verreauxi)

Juriti-pupu -( Leptotila verreauxi)

A juriti-pupu é uma ave da família Columbidae. Conhecida também como pu-pu .Ocorre do sul dos Estados Unidos até a Argentina.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Juriti-pupu
  • Nome inglês: White-tipped Dove
  • Nome científico: Leptotila verreauxi
  • Família: Columbidae
  • Subfamília: Columbinae
  • Habitat: Presente em quase todo o Brasil e também do sul dos Estados Unidos até a Argentina.
  • Alimentação: É granívora e frugívora, pois come grãos, sementes, frutas e vegetais. Com um rápido movimento do bico vira as folhas mortas para descobrir sementes e frutos caídos; esse movimento também é utilizado para extração de sementes caídas em uma fenda: joga os grãos no chão para pegá-los em seguida.
  • Reprodução: Faz o ninho com pequenos gravetos, sem forro. É tão raso que, às vezes, os dois ovos de cor clara-sujo podem cair no chão. Pode nidificar em pés de café e na entrada de grutas calcárias, no interior da mata.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Afonso de Bragança

Características:

Tem 29 centímetros de comprimento e pesa entre 160 e 215 gramas. Sua plumagem é marrom, com peito claro, cabeça cinzenta com alguns reflexos metálicos na nuca e alto dorso. Possui, ainda, uma coloração azulada ao redor dos olhos. Muito arisca, logo voa e se esconde, sendo que na maioria das vezes notamos sua presença pelo canto característico, que é melancólico e repetitivo.

Possui 14 subespécies reconhecidas:

  • Leptotila verreauxi verreauxi (Bonaparte, 1855) – ocorre do extremo sudoeste da Nicarágua até a Colômbia, Venezuela e em suas ilhas costeiras de Aruba, Curaçao, Bonaire e Margarita. .
  • Leptotila verreauxi riottei (Lawrence, 1868) – ocorre na costa caribenha da Costa Rica;
  • Leptotila verreauxi zapluta (J. L. Peters, 1937) – ocorre na ilha de Trinidad no Caribe;
  • Leptotila verreauxi capitalis (Nelson, 1898) – ocorre nas ilhas de Três Marias na costa oeste do México;
  • Leptotila verreauxi angelica (Bangs & T. E. Penard, 1922) – ocorre no sul dos Estados Unidos da América, do estado do Texas e costa mexicana até os estados de Guerrero e Veracruz;
  • Leptotila verreauxi fulviventris (Lawrence, 1882) – ocorre do sudeste do México e da península de Yucatán até o leste da Guatemala e em Belize;
  • Leptotila verreauxi bangsi (Dickey & Van Rossem, 1926) – ocorre no oeste da Guatemala, El Salvador, Nicarágua e no oeste de Honduras;
  • Leptotila verreauxi nuttingi (Ridgway, 1915) – ocorre na Nicarágua, na margem oeste do lago Nicarágua e na ilha de Ométepe;
  • Leptotila verreauxi tobagensis (Hellmayr & Seilern, 1915) – ocorre na ilha de Tobago no Caribe;
  • Leptotila verreauxi decolor (Romero & Morales, 1981) – ocorre do oeste da cordilheira dos Andes, da Colômbia até o norte do Peru, no vale do rio Marañón e na região de Trujillo;
  • Leptotila verreauxi brasiliensis (Bonaparte, 1856) – ocorre nas Guianas e no norte do Brasil;
  • Leptotila verreauxi approximans (Cory, 1917) – ocorre no nordeste do Brasil, dos estados do Piauí e Ceará até o norte do estado da Bahia;
  • Leptotila verreauxi decipiens (Salvadori, 1871) – ocorre nas planícies do leste do Peru, leste da Bolívia e no oeste do Brasil, ao sul do rio Amazonas;
  • Leptotila verreauxi chalcauchenia (P. L. Sclater & Salvin, 1870) – ocorre do sul da Bolívia até o Paraguai, sul do Brasil, Uruguai e nas regiões central e norte da Argentina.
Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Vive nas matas e ambientes bem arborizados, vindo frequentemente ao chão à cata dos grãos de que se alimenta. Comum no chão de habitats quentes, tais como capoeiras e campos adjacentes, bordas de florestas densas e cerrados. Vive solitária ou aos pares. Alimenta-se de sementes e frutos no chão. Quando perturbada, foge caminhando sem fazer barulho ou voa, emitindo um som com as asas, até uma árvore próxima. Voa bem. Produz um ruído sibilante. Move-se no solo andando com passinhos miúdos e rápidos. Para a cabeça a cada passo dado, durante um instante, a fim de observar melhor as cercanias. Não esconde a cabeça entre as penas do dorso para dormir. Gosta de tomar banho e prefere beber água nas primeiras horas da manhã ou ao cair da tarde.

Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Juriti-de-testa-branca – (Leptotila rufaxilla)

Juriti-de-testa-branca Leptotila rufaxilla é um da família Columbidae. Conhecida também como gemedeira, roncadeira e juriti.

Foto – Renato Costa Pinto
  • Nome popular: Juriti-de-testa-branca
  • Nome inglês: Gray-fronted Dove
  • Nome científico: Leptotila rufaxilla
  • Família: Columbidae
  • Subfamília: Columbinae
  • Habitat: Ocorre em quase todo o Brasil e também da Venezuela ao Uruguai.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de sementes e pequenos frutos, coletados no solo, além de invertebrados.
  • Reprodução: Constrói o ninho, com gravetos, feito em um arbusto ou num tronco, localizado a pouca altura (1,5 m) na borda da floresta onde a fêmea deposita, geralmente, dois ovos brancos. Os filhotes permanecem no ninho durante 14 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Carlos Grupilo

Características:

Mede em média 28 cm de comprimento e pesa entre 115 e 183 gramas. Tem a fronte esbranquiçada, tendo também a nuca e o peito levemente rosados. íris negra e região posterior do pescoço azul-violácea e peito arroxeado.

Possui seis subespécies reconhecidas:

  • Leptotila rufaxilla rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) – ocorre da Venezuela até as Guianas e no norte do Brasil, da região do rio Madeira até o norte do estado do Maranhão;
  • Leptotila rufaxilla pallidipectus (Chapman, 1915) – ocorre na região tropical do leste da Colômbia e na região adjacente do oeste da Venezuela;
  • Leptotila rufaxilla dubusi (Bonaparte, 1855) – ocorre no sudeste da Colômbia até o leste do Equador e nos tepuis do sul da Venezuela e do norte do Brasil;
  • Leptotila rufaxilla hellmayri (Chapman, 1915) – ocorre no nordeste da Venezuela, na região da Península de Paría, e também na Ilha de Trinidad no Caribe;
  • Leptotila rufaxilla bahiae (Berlepsch, 1885) – ocorre na região central do Brasil, do sul do estado de Mato Grosso até o estado da Bahia.
  • Leptotila rufaxilla reichenbachii (Pelzeln, 1870) – ocorre nas regiões central e sul do Brasil, do estado de Mato Grosso até o estado do Espírito Santo, para o sul até o Paraguai, Uruguai e nordeste da Argentina.
Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta o interior de florestas primárias e secundárias, preferindo o sub-bosque fechado e denso de matas secundárias, matas mesófilas, matas secas, matas subtropicais, matas de araucária, matas ciliares e Mata Atlântica de encosta e da baixada litorânea.

Foto – Hilton Filho

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.

Referências

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