Macuru-pintado – (Notharchus tectus)

Macuru-pintado – (Notharchus tectus)

O macuru-pintado Notharchus tectus é uma ave da família Bucconidae. Conhecido também como capitão-do-mato-pequeno, macuru e rapazinho-dos-velhos.

Foto – Ivan Cesar
  • Nome popular: Macuru-pintado
  • Nome inglês: Pied Puffbird
  • Nome científico: Notharchus tectus
  • Família: Bucconidae
  • Subfamília: Bucconinae
  • Habitat: Ocorre em toda a Amazônia brasileira além dos estados do Maranhão e Piauí. Encontrado também da Costa Rica às Guianas, Colômbia, Equador e Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, larvas e besouros, caçados entre a folhagem.
  • Reprodução: Reproduz-se em galerias em solos acidentados, barrancos ou em cupinzeiros arborícolas. Põe geralmente 2 a 3 ovos brancos e brilhantes na câmara incubatória, que é nua.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Ivan Cesar

Características:

Mede em média15 cm de comprimento. E pesa aproximadamente 30 gramas. Cabeça, face, partes superiores e asas pretas manchadas de branco; “sobrancelha” branca; bico preto; garganta e pescoço brancos; faixa peitoral preta; abdome branco.

Possui três subespécies reconhecidas:

  • Notharchus tectus tectus (Boddaert, 1783) – ocorre do Sul da Venezuela até as Guianas e na Amazônia brasileira, até o estado do Maranhão.
  • Notharchus tectus picatus (P. L. Sclater, 1856) – ocorre no leste do Equador e Peru.
  • Notharchus tectus subtectus (P. L. Sclater, 1860) – ocorre na costa Caribenha, da Costa Rica até a região central da Colômbia e sudoeste do Equador.

(Clements checklist, 2014).

Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta interior e as bordas de florestas altas e florestas de galeria, áreas abertas, clareiras, capoeiras e pastos arborizados, plantações e manguezais. Pousa geralmente em galhos secos nas copas de árvores altas, mas também em fios elétricos. Alisa as penas do píleo com o encontro das asas. Encontrado solitário, aos pares ou em grupos de até 6 indivíduos.

Foto – Aisse Gaertner

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Chora-chuva-de-cara-branca – (Monasa morphoeus)

O chora-chuva-de-cara-branca Monasa morphoeus é uma ave da da família Bucconidae. Ocorre em Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto -Hilton Filho
  • Nome popular: Chora-chuva-de-cara-branca
  • Nome inglês: White-fronted Nunbird
  • Nome científico: Monasa morphoeus
  • Família: Bucconidae
  • Subfamília: Bucconinae
  • Habitat: Ocorre na Amazônia, Piauí, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Encontrado também de Honduras à Colômbia e Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de artrópodes, lagartas, pererecas e lagartixas caçados nas folhagens ou no solo. Segue bandos mistos de aves, macacos, bandos de tucanos, araçaris e grandes Icterídeos para capturar presas afugentadas pela movimentação.
  • Reprodução: Reproduz-se em buracos compridos escavados em barrancos ou no chão, depositando um colar de ramos e folhas ao redor da entrada. Põe 3 ovos brancos. Os filhotes são alimentados não somente pelos pais, mas também por outros membros do grupo. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Ivan Cesar

Características:

Mede em média 27 cm de comprimento. Tem a coloração básica cinza escuro uniforme com cauda e asas negras; bico vermelho; fronte e garganta branco amareladas.

Possui sete subespécies:

  • Monasa morphoeus morphoeus (Hahn & Kuster, 1823) – ocorre no Leste do Brasil, do Sul do estado da Bahia até o estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais;
  • Monasa morphoeus peruana (P. L. Sclater, 1856) – ocorre do Sudeste da Colômbia até o Sul da Venezuela, no Nordeste da Bolívia e na Amazônia brasileira ao sul do rio Negro e para leste até o rio Tapajós (AM, AC, RO e PA);
  • Monasa morphoeus rikeri (Ridgway, 1912) – ocorre na Amazônia brasileira, a Leste do Rio Tapajós até o estado do Piauí (PA, MT, MA, PI);
  • Monasa morphoeus grandior (P. L. Sclater & Salvin, 1868) – ocorre na região costeira do Caribe, nas encostas de Honduras e Nicaragua até o Oeste do Panamá;

  • Monasa morphoeus fidelis (Nelson, 1912) – ocorre na costa Caribenha do Leste do Panamá e no Noroeste da Colômbia, na região de Córdoba;
  • Monasa morphoeus pallescens (Cassin, 1860) – ocorre do Sudeste do Panamá até o Oeste da Colômbia;
  • Monasa morphoeus sclateri (Ridgway, 1912) – ocorre na região Norte e Central da Colômbia, ao Sul do vale de Magdalena até o Norte da região de Tolima.
Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta o interior e bordas de florestas altas e clareiras com árvores esparsas da Amazônia e Mata Atlântica. Apresenta comportamento semelhante ao do bico-de-brasa, com a diferença de ocorrer nos estratos mais altos da floresta, raramente descendo ao estrato inferior. Eventualmente segue bandos mistos de aves. Encontrado em grupos de 6 a 8 indivíduos. Empoleira com o encontro das asas afastadas do peito e engata a cauda lateralmente aberta em leque.

Foto – Jarbas Mattos

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.

Referências

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