Andorinhão-de-sobre-cinzento – (Chaetura cinereiventris)

Andorinhão-de-sobre-cinzento – (Chaetura cinereiventris)

O andorinhão-de-sobre-cinzento Chaetura cinereiventris é uma ave da família Apodidae. Ocorre da Nicarágua ao Peru, Brasil até ao norte da Argentina.

Foto – Julio Filipino
  • Nome popular: Andorinhão-de-sobre-cinzento
  • Nome inglês:Gray-rumped Swift
  • Nome científico: Chaetura cinereiventris
  • Família: Apodidae
  • Habitat: Ocorre na Mata Atlântica e no sudoeste da Amazônia, associada a florestas úmidas.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, caçados em voos rasantes.
  • Reprodução: Constrói os ninhos nas chaminés residenciais ou em cavidades de rochedos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Julio Filipino

Características:

Mede em média 11 centímetros. Apresenta asas estreitas, cauda relativamente longa e distinta área cinzenta no uropígio, com as supracaudais no mesmo tom.

Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta florestas úmidas, geralmente aos pares ou em grupos de vários indivíduos. Visto até em cidades. Dorme nas chaminés residenciais ou nas cavidades em rochedos.

Foto – Carlos Grupilo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.

Referências

Taperuçu-de-coleira-falha – (Streptoprocne biscutata)

O taperuçu-de-coleira-falha Streptoprocne biscutata é uma ave da família Apodidae. Ocorre em quase todo o Brasil, e também no Paraguai.

Foto – Hilton Filho
  • Nome popular: Taperuçu-de-coleira-falha
  • Nome inglês: Biscutate Swift
  • Nome científico: Streptoprocne biscutata
  • Família: Apodidae
  • Habitat: Ocorre em quase todo o Brasil, e também no Paraguai.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos caçados em voo.
  • Reprodução: Constrói o ninho feito de líquens, musgos, pequenos galhos e penas, reforçados com saliva, nidifica geralmente em colônias, próximo a penhascos e cavernas, e em superfície vertical, como rochas ou até mesmo chaminés e paredes de edifícios.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Celi Aurora

Características:

Mede em média 20 centímetros de comprimento. Possui um colar branco limitado a manchas na nuca e papo; cauda quadrada ou arredondada.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Streptoprocne biscutata biscutata (P. L. Sclater, 1866) – ocorre no sudeste do Brasil no estado de Minas Gerais até o Paraguai e nordeste da Argentina;
  • Streptoprocne biscutata seridoensis Sick, 1991 – ocorre no nordeste do Brasil, na região do Seridó nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte.
Foto – Carlos Grupilo

Comentários:

Frequenta floresta tropical, subtropical e temperada, úmida ou seca, de baixa ou elevada altitude. Costuma realizar voos próximos a seus ninhos, mas pode ser visto esporadicamente sobrevoando centros urbanos. Essa ave e vista, na maioria das vezes, em grupos bastante numerosos, com 50 a 100 indivíduos. Não é raro que esse número chegue a 500. Ao dormir, eles pousam em paredões próximos a quedas d’água ou em cavernas perto de algum riacho.

Foto – Julio Filipino

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.
  • Piacentini et al. (2015). Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee / Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Revista Brasileira de Ornitologia, 23(2): 91–298.

Referências

Sair da versão mobile