Tangará – (Chiroxiphia caudata)

Tangará – (Chiroxiphia caudata)

O tangará Chiroxiphia caudata é uma ave da família Pipridae. Conhecido como tangará-dançarino e dançador. Ocorre do sul da Bahia, do sudeste e sul do Brasil, do Paraguai e nordeste da Argentina.

Foto – Flavio Pereira
  • Nome popular: Tangará
  • Nome inglês:Swallow-tailed Manakin
  • Nome científico: Chiroxiphia caudata
  • Família: Pipridae
  • Subfamília: Ilicurinae
  • Habitat:Ocorre do sul da Bahia, do sudeste e sul do Brasil, do Paraguai e nordeste da Argentina.
  • Alimentação: Alimentando-se de bagas e pequenos artrópodes. Aprecia a Michelia champaca (magnólia-amarela) e fruta do sabiá.
  • Reprodução: Constrói o ninho em forma de cestinha rala numa forquilha bem alta que esteja próximo a água, utilizando-se de teias de aranha para colar o material da construção. Deposita dois ovos de fundo pardacento com desenho mais escuro. A incubação dos ovos é feita pelas fêmeas, durante 18 dias; os filhotes abandonam o ninho após 20.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Flavio Pereira

Características:

Mede em torno de 13 cm e apresenta forte dimorfismo sexual. Os machos têm plumagem azul-celeste, cauda preta com duas penas centrais mais longas que as outras e, no alto da cabeça, uma brilhante coroa vermelha. Os mais jovens são verde-oliva, diferindo das fêmeas pela coroa vermelha que nasce antes da mudança das plumas no restante do corpo; só atingem a plumagem adulta com dois anos de idade. As fêmeas são verde-escuras, cauda mais longa que a dos machos, o que as torna ligeiramente maiores que estes. São, também, mais silenciosas.

Foto – Flavio Pereira

Comentários:

Esta espécie caracteriza-se pela típica dança pré-nupcial, onde os machos se revelam verdadeiros acrobatas, enfileirando-se vários deles num galho e exibindo-se ante a fêmea, um de cada vez. Depois de executarem o rito, cada um volta ao fim da fila e espera a vez de exibir-se novamente.

Foto – Flavio Pereira

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Marianinha-de-cabeça-amarela – (Pionites leucogaster)

A marianinha-de-cabeça-amarela Pionites leucogaster é uma ave da família Psittacidae. Conhecida também como marianinha e periquito-d’anta.

Foto – Flávio Pereira
  • Nome popular: Marianinha-de-cabeça-amarela
  • Nome inglês: White-bellied Parrot
  • Nome científico: Pionites leucogaster
  • Família: Psittacidae
  • Subfamília: Arinae
  • Habitat: Ocorre ao sul do Rio Amazonas, desde o nordeste do Brasil, até o norte da Bolívia e o sudeste do Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutos, pétalas e néctar de flores.
  • Reprodução: Constrói o ninho em buracos de árvores, entre 15 e 30 m de altura, põe em média 2 ovos branco-amarelados, reproduz-se em janeiro.
  • Estado de conservação: Em perigo
Foto – Flávio Pereira

Características:

Mede em torno de 23 cm. Apresenta belo capuz laranja, lados da face e pescoço amarelos, amplo e conspícuo anel periocular na coloração lilás, peito e abdômen brancos que contrastam com o verde de suas costas e rabo, parte inferior do abdômen amarela.

Possui três subespécies reconhecidas:

  • Pionites leucogaster leucogaster (Kuhl, 1820) – ocorre no Maranhão, Pará e norte do estado do Mato Grosso; também na região de Manaus. Esta subespécie apresenta algumas penas verdes na plumagem dos calções (penas das coxas) e nas coberteiras infracaudais.
  • Pionites leucogaster xanthomerius (P. L. Sclater, 1858) – ocorre do leste do Peru e norte da Bolívia até o oeste do Brasil até a região do rio Juruá ao sul do Rio Amazonas. Esta subespécie apresenta a coroa e a nuca de coloração laranja intenso; calções amarelos; cauda verde; tarsos e pés escuros.
  • Pionites leucogaster xanthurus (Todd, 1925) – ocorre no Brasil, no sudoeste da Amazônia brasileira, ao sul do Rio Amazonas, do Rio Juruá até o Rio Madeira. Esta subespécie é similar a espécie nominal, mas com as penas dos calções e cauda de coloração amarelo puro
Foto – Flávio Pereira

Comentários:

Frequenta a copa de florestas de galeria, florestas úmidas de terra firme, capoeiras e várzeas. Vive geralmente aos pares e pequenos bandos.

Foto – Flávio Pereira

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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